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Investing.com - A Veeva Systems (NYSE:VEEV) disparou mais de 16% nas negociações de pré-mercado na quinta-feira após apresentar resultados do primeiro trimestre acima das expectativas, impulsionados pelo crescimento em sua plataforma de análise Crossix e no Vault CRM, além de elevar as projeções para o ano inteiro, apesar da cautela macroeconômica.
A empresa reportou receita de US$ 759 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 17% em relação ao ano anterior e 4% acima das estimativas de consenso.
A receita de assinaturas alcançou US$ 634 milhões, superando a estimativa de US$ 615 milhões dos analistas. A receita de serviços totalizou US$ 124 milhões, ultrapassando o consenso de US$ 112 milhões.
O lucro por ação não-GAAP foi de US$ 1,97, bem acima dos US$ 1,75 esperados pelos analistas.
Os faturamentos do trimestre foram de US$ 714 milhões, excedendo a estimativa de consenso de US$ 680 milhões.
A empresa atribuiu o resultado positivo à força do Crossix e ao timing favorável da receita de serviços, que impulsionou os faturamentos.
O Crossix cresceu 30% em relação ao ano anterior, atingindo uma taxa anual de aproximadamente US$ 200 milhões, representando agora quase 7% da receita total da Veeva, acima dos 5% de alguns anos atrás.
Nas assinaturas comerciais, a Veeva reportou US$ 305 milhões em receita, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.
A empresa destacou um crescimento amplo, com força particular no Crossix, impulsionado pelo uso. O pipeline do Vault CRM também permaneceu forte, com adições divididas igualmente entre novos clientes e expansões, incluindo várias das 20 maiores empresas farmacêuticas.
A receita de assinaturas de P&D totalizou US$ 329 milhões, superando a estimativa de consenso de US$ 324 milhões. A Veeva adicionou mais uma das 20 maiores farmacêuticas como cliente ao seu Development Cloud, elevando a penetração para 19 das 20 maiores.
A Veeva aumentou sua projeção de receita para o ano fiscal de 2026 em US$ 45 milhões, embora US$ 20 milhões do aumento tenham vindo de ventos favoráveis de câmbio.
A empresa agora espera uma receita de US$ 3,32 bilhões, um aumento de 2% em relação ao consenso anterior, e faturamentos de US$ 3,32 bilhões, refletindo um benefício de câmbio de US$ 40 milhões. Os faturamentos do segundo trimestre foram projetados em US$ 663 milhões, em linha com as expectativas.
O lucro operacional para o ano fiscal de 2026 está projetado em US$ 1,36 bilhão, ou uma margem de 43,9%, excedendo a estimativa de consenso de US$ 1,3 bilhão.
A Veeva espera um crescimento de 19% nas assinaturas de P&D em relação ao ano anterior, 11% nas assinaturas comerciais e 2% nos serviços.
Embora o modelo de negócios baseado em assinaturas da Veeva ofereça alguma proteção contra a volatilidade mais ampla do mercado, a administração reconheceu desafios no ambiente macroeconômico, particularmente em relação aos cortes de pessoal da FDA e às pressões sobre o financiamento para empresas de biotecnologia em estágio inicial.
No entanto, a administração não observou um impacto material no pipeline e não espera mudanças significativas nas condições de mercado para o restante do ano.
Analistas do TD Cowen elevaram suas estimativas de receita para os anos fiscais de 2026 e 2027 para US$ 3,10 bilhões e US$ 3,49 bilhões, respectivamente, de US$ 3,05 bilhões e US$ 3,44 bilhões.
As projeções de lucro operacional ajustado foram elevadas para US$ 1,36 bilhão para o ano fiscal de 2026 e US$ 1,58 bilhão para 2027.
O TD Cowen também aumentou seu preço-alvo para US$ 284 de US$ 261, com base em uma análise de fluxo de caixa descontado.
Apesar dos fortes resultados, analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) mantiveram a classificação "underweight", citando riscos competitivos no mercado de CRM, que representa cerca de 25% da receita da Veeva.
A crescente presença da Salesforce (NYSE:CRM) no espaço de CRM para ciências da vida foi observada como um risco-chave. O BofA (NYSE:BAC) Securities reiterou sua classificação "neutra", apontando para a avaliação das ações e o aumento da concorrência.
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