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Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - O ano de 2022 ainda deve ser desafiador, com os riscos do cenário externo e piora da situação fiscal no Brasil, porém o Banco Inter (SA:BIDI4) ainda acredita que a economia possa crescer ao longo do ano. O banco revisou as suas projeções para os indicadores brasileiros, considerando dados mais recentes.
A expectativa do Inter para a inflação passou de 4,8% para 4,7% em 2022 e de 3,2% para 3,1% em 2023. A previsão para este ano ainda está acima do centro da meta de 3,5%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Já para o próximo ano, o número do banco fica abaixo da meta de 3,25%.
Segundo o relatório divulgado, a tendência de desaceleração do IPCA, que começou em novembro passado, deve continuar por causa do aperto monetário e da atividade mais fraca. Com os choques de oferta se dissipando e o dólar se aproximando na média dos R$ 5,50, a alta nos preços também tendem a dar uma aliviada.
Porém, a desaceleração da inflação pode ser colocada em risco diante de uma eventual alta das commodities, em especial do petróleo que pode voltar ao patamar acima dos US$ 85 por barril, e por uma possível retomada de estímulos na China para acelerar o crescimento.
O Inter espera que, para controlar o IPCA, o ciclo de alta da taxa Selic deve acontecer até fevereiro, com elevações de 1,5 p.p. até lá. Assim, para março, a previsão é de um juros a 11,25%. O principal objetivo no momento seria conter o risco de inércia inflacionária, como o Banco Central já declarou em comunicado.
Porém, para o fim de 2022, a Selic é projetada em 10,5%, caindo para 7% em 2023. Para o Inter, novas altas nos juros podem acontecer caso piorem os cenários externo e fiscal do Brasil. Também é preciso destacar que a política monetária pode ter um forte impacto na atividade nos próximos meses.
No contexto internacional, com a perspectiva de que o Federal Reserve acelere a retirada de estímulos nos EUA e inicie uma alta nos juros até 1% no final do ano, deve haver um impacto na liquidez global, reduzindo a alocação de investimentos em ativos de maior risco, como países emergentes, além de encarecer o custo de capital.
Por fim, para 2021, o Inter estima um PIB de 4,7% e para 2022, de 0,5%. O risco de recessão para este ano não é descartado, especialmente por causa do aperto monetário, mas setores da economia, como o agronegócio e a indústria extrativa, devem se beneficiar do cenário global de recuperação e da volta da normalidade pós-pandemia, segundo o relatório.
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