Após abrir estável, a R$ 5,4694, e apresentar volatilidade entre margens estreitas no início dos negócios, o dólar acelera alta na manhã desta quinta-feira, 15, reagindo aos dados dos EUA. A máxima ficou em R$ 5,4865 há pouco. A mínima ficou a R$ 5,4579 mais cedo, em meio a uma ampliação dos ganhos do petróleo e sinais de mais estímulos na China.
O mercado de câmbio ganha força na esteira da correção dos ativos americanos. Os rendimentos dos Treasuries, o dólar e os futuros de Nova York aceleraram alta, após os dados de varejo, indústria e emprego dos EUA - cujas leituras parecem indicar resiliência da atividade econômica americana.
O presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Pan Gongsheng, afirmou hoje que o BC chinês continuará implementando mudanças na política monetária para apoiar o crescimento econômico do país.
No Brasil, a taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em 15 das 27 unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2024 para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego teve elevação em apenas duas Unidades da Federação, mas com variação dentro da margem de erro da pesquisa, ou seja, considerada estatisticamente não significativa: Distrito Federal, de 9,5% no primeiro trimestre de 2024 para 9,7% no segundo trimestre de 2024, e Rio Grande do Sul, de 5,8% para 5,9%.
As atenções ficam ainda em votações no Congresso que indicam piora para o cenário fiscal. Também a reação do parlamento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino de suspender todas as emendas impositivas de parlamentares ao Orçamento da União sugere cautela sobre o cenário político.
Às 9h48, o dólar à vista subia 0,20%, a R$ 5,4815. O dólar para setembro ganhava 0,26%, a R$ 5,4930.