BRB desiste de aquisição do Banco Master, dizem fontes
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - O banco central da Argentina disse nesta segunda-feira que assinou um acordo de estabilização da taxa de câmbio de US$20 bilhões com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, seis dias antes da eleição parlamentar.
"Este acordo estabelece os termos e as condições para a realização de operações bilaterais de swap cambial entre ambas as partes", diz o comunicado.
"Isso fortalece a capacidade do banco central de responder às condições que podem ocorrer em episódios de volatilidade nos mercados de câmbio e de capitais."
O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na semana passada que esperava que essa estrutura fosse finalizada antes da votação de meio de mandato, na qual o partido do presidente Javier Milei buscará aumentar sua presença parlamentar minoritária.
Milei, que fez campanha para resolver os problemas econômicos da Argentina por meio de um rígido programa de austeridade e da redução drástica do tamanho do governo, sofreu uma série de derrotas políticas recentes para a oposição, mais focada na área social.
O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na semana passada que os EUA não "perderiam seu tempo" com a Argentina se o partido de Milei fosse derrotado na votação de 26 de outubro, mas o secretário do Tesouro, Scott Bessent, posteriormente voltou atrás nas declarações -- que impactaram brevemente os mercados locais.
Bessent disse que os EUA continuarão a apoiar financeiramente a Argentina enquanto o governo de Milei perseguir "boas políticas", independentemente do resultado das eleições.
Além disso, Bessent anunciou várias compras de pesos.
(Reportagem de Brendan O’Boyle e Sarah Morland)