Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

REPERCUSSÃO-BC mantém Selic em 2%, reconhece pressão inflacionária, mas deixa porta aberta para corte

Publicado 28.10.2020, 19:45
Atualizado 28.10.2020, 19:50
© Reuters. (Blank Headline Received)

© Reuters. (Blank Headline Received)

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central manteve nesta quarta-feira a Selic em sua mínima histórica, de 2% ao ano, conforme amplamente esperado pelo mercado. Em seu comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) reconheceu uma pressão inflacionária mais forte no curto prazo, mas manteve sua mensagem de orientação futura (forward guidance), bem como a porta aberta para eventual corte da Selic posteriormente.

Veja comentários de profissionais do mercado financeiro:

THOMAZ SARQUIS, ECONOMISTA, ELEVEN FINANCIAL RESEARCH

"Acho que a maior surpresa do comunicado foi ele ter mantido a visão muito similar a que tinha em setembro, mesmo com mudanças na minha visão bastante significativas na conjuntura econômica. Nos últimos meses, a gente teve uma aceleração inflacionária bastante significativa, advinda de uma alta de alimentos, de bens industriais, e essas altas assustaram parte do mercado. A curva de juros teve um comportamento bastante volátil, hoje é um exemplo muito evidente disso, o câmbio se depreciou de forma significativa, e as expectativas do Focus começaram a inclinar para cima para o horizonte relevante, e mesmo assim o Banco Central manteve uma intenção de continuar com o processo de corte de juros, simplesmente esperando uma janela de conjuntura para que isso aconteça. E é nesse ponto que eu discordo muito."

JOÃO MAURÍCIO ROSAL, ECONOMISTA-CHEFE, GUIDE INVESTIMENTOS

"O forward guidance veio basicamente inalterado, a partir de uma análise do Comitê de que os determinantes que estão por detrás dele se mantiveram inalterados, inclusive mantendo aberta a possibilidade de alguns ajustes adicionais, residuais, para baixo da taxa. Então eu acho que isso, em linhas gerais, veio um pouco mais suave do que o mercado esperava no sentido de que (o mercado) esperava certos ajustes quanto a esses determinantes que pudessem sinalizar, pelo menos, fechar a porta para cortes adicionais.

Acho que isso surpreendeu, mas não a mim, eu compartilho da visão que esse choque inflacionário é de curto prazo, em larga medida, e que o Banco Central tem que ter sangue frio, e isso é o que ele demonstrou."

PALOMA BRUM, ECONOMISTA, TORO INVESTIMENTOS

"De uma forma geral, o Comitê mostrou que a situação econômica, a situação fiscal no Brasil, segue da mesma forma que na reunião anterior, sem novidades, e que a inflação está sob controle, dentro da faixa da meta, então ele se sente confortável para manter os juros nesse patamar (2%). O Comitê também acabou adotando um tom 'dovish' na sua mensagem, dizendo que entende que a conjuntura econômica continua a demandar estímulo monetário, extraordinariamente elevado, mas que o Comitê reconhece que, conforme rege a prudência e a estabilidade financeira, o espaço que resta para utilizar a política monetária, se houver, deve ser pequeno. (O BC) Acabou adotando um tom 'dovish', deixando um espaço, um possível espaço aberto, para um novo corte de juros, caso isso seja necessário."

© Reuters. (Blank Headline Received)

(Por Gabriel Ponte)

Últimos comentários

Fazem o possível para tentar acabar com a economia brasileira
Eu não entendo. Pessoal vem num site do mercado de ações pedir juros altos. Amigo vai procurar um site de poupança.
Cara, você está muito longe da realidade da economia Brasileira e do impacto de juros baixos em um país como o nosso.
Dolar 7,00 reais agora somos terceiro mundo querem colocar taxa de primeiro mundo nao pode da certo reclamam dos alimentos tudo causa do cambio mandar pra fora ganha mais tudo isso e culpa do governo mais ninguem de que adianta nao fechar nada enquanto a conta nao fecha parabens jegue e tudo mais
Se eu fosse produtor/exportador estaria dando risada. Ja q nao sou, estou distribuindo xingamentos gratuitos mesmo
eu não sei não essa politica, a taxa de juros deveria refletir o risco do país,brasil sem reformas com crise econômica e politica e o banco central dizendo para o mercado:"calma esta tudo bem,não tem risco aqui",sem falar do fato da divida publica que deve chegar a 100 por cento do pib ainda esse ano,com expectativa de redução somente a partir de 2022 isso se as reformas acontecerem,enfim é espera que eles aumentem isso a partir de 2021
O BC está aceitando uma inflação maior em nome de um cresmento tb maior em um momento de recessão, é um risco calculado e correto.
Em nome de um crescimento maior? Só se for da dívida pública ou do risco de calote do Brasil... Estamos a passos largos de virar uma Argentina da vida. Dólar alto, hiperinflação batento à porta, desemprego só aumentando, segunda onda do Covid, as reformas estão longe da concretização, total incompetência por parte do atual governo... e o BC ainda abre espaço para uma queda da Selic nesse cenário? Em que mundo esses caras vivem? Será que não perceberam que essa política de juros baixos e dólar alto não está funcionando no Brasil? Chega de incompetência!!!
Dólar crescendo sem parar desmente essa tese. Só os que têm "político de estimação" continuam passando pano
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.