BBAS3: Banco do Brasil sobe antes do balanço; hora da virada ou ajuste técnico?
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou nesta quarta-feira, 23, novos dados que apontam para uma desaceleração nos reajustes salariais negociados na zona do euro ao longo deste ano. Segundo o levantamento, o "rastreador salarial do BCE continua a indicar que as pressões salariais negociadas diminuirão ao longo de 2025", reforçando as projeções divulgadas em março.
As informações atualizadas, que consideram acordos coletivos assinados até a primeira semana de abril de 2025, mostram que o crescimento salarial negociado, já com os pagamentos únicos suavizados, foi de 4,8% em 2024 e deve recuar para 3,1% neste ano. Já o indicador que exclui esses pagamentos aponta uma alta de 4,2% no ano passado e de 3,8% neste ano.
O BCE destaca que a "tendência fortemente descendente em 2025 reflete em parte o impacto mecânico dos grandes pagamentos únicos (realizados em 2024, mas não repetidos em 2025) e o caráter antecipado dos aumentos salariais em alguns setores no ano passado".
Ressalta ainda que essas projeções "não devem ser interpretadas como uma previsão", pois se baseiam nos acordos coletivos vigentes e estão sujeitas a revisões. Para uma visão mais abrangente, a instituição recomenda a consulta às projeções macroeconômicas publicadas em março, que estimam um crescimento anual de 3,4% na remuneração por empregado em 2025, ante 4,6% em 2024, com desaceleração ao longo dos trimestres.
O rastreador salarial é resultado de uma parceria entre o BCE e sete bancos centrais nacionais, com base em dados detalhados de acordos coletivos na Alemanha, Grécia, Espanha, França, Itália, Países Baixos e Áustria. A instituição faz a ressalva de que "os resultados não representam as visões dos órgãos decisórios do BCE".