MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
A divulgação dos dados do PIB da zona do euro para o quarto trimestre na quinta-feira revelou uma economia estagnada, levando a Capital Economics a prever que o Banco Central Europeu (BCE) implementará mais cortes nas taxas de juros este ano do que o mercado atualmente antecipa.
A empresa espera que o BCE reduza a taxa de depósito dos atuais 3% para 1,5% ainda este ano, já que a leitura do PIB do quarto trimestre ficou abaixo tanto do consenso quanto das próprias projeções do BCE.
O PIB da zona do euro permaneceu inalterado no quarto trimestre, contrariando as modestas expectativas de crescimento de 0,1% estabelecidas pelas previsões de consenso e a projeção de dezembro do BCE de uma expansão de 0,2%.
Esta estagnação marca uma desaceleração em relação ao crescimento de 0,4% observado no terceiro trimestre. Embora parte da desaceleração possa ser atribuída à volatilidade nos dados da Irlanda, com o PIB excluindo a Irlanda subindo 0,3% no terceiro trimestre e 0,1% no quarto trimestre, o quadro geral é sombrio.
A França experimentou um ligeiro declínio do PIB no quarto trimestre, e tanto a Alemanha quanto a Itália registraram contrações, deixando a Espanha como a única grande economia da região a registrar crescimento.
O fraco desempenho econômico está começando a impactar o mercado de trabalho, apesar da taxa de desemprego ter subido apenas para 6,3% em dezembro, de um mínimo histórico revisado de 6,2% em novembro.
Indicadores de demanda de trabalho, como a medida da Comissão Europeia sobre as intenções de emprego das empresas, sugerem uma desaceleração no crescimento do emprego.
A Capital Economics prevê que um mercado de trabalho mais fraco levará a um crescimento reduzido dos salários e da inflação de serviços, justificando ainda mais a necessidade de o BCE cortar as taxas de juros de forma mais agressiva do que o mercado atualmente espera.
À luz desses desenvolvimentos, a Capital Economics mantém sua previsão de que o BCE tomará medidas mais decisivas para enfrentar as condições econômicas fracas.
A projeção da empresa de um corte significativo nas taxas visa refletir os desafios enfrentados pela economia da zona do euro ao entrar em 2025 com um início lento, conforme indicado pelas pesquisas de atividade de janeiro.
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