A chance de o Federal Reserve (Fed) abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos-base na semana que vem registrou um salto na madrugada desta sexta-feira, 13, após reportagem do Wall Street Journal indicar que o debate sobre a dimensão do primeiro ajuste ainda continua aberto. É o que mostra o monitoramento do CME Group, que ainda sugere maior probabilidade de uma redução de 25 pontos-base.
A ferramenta mostrava 39% de possibilidade de a taxa básica passar do nível atual (entre 5,25% e 5,50%) para o intervalo entre 4,75% e 5,00% agora em setembro, comparado com apenas 14% na quinta, 12. Como consequência, o risco de uma baixa menor, de 0,25 ponto porcentual, recuou de 86% para 61% no período.
Para o final do ano, o cenário mais provável passou a ser de uma diminuição acumulada de 125 pontos-base (em 39,7%), mas o quadro está dividido com um corte total de 100 pontos-base, que soma 36,6%.
Os ajustes seguem novas especulações sobre os planos do Fed. O mercado costuma observar com atenção as reportagens do jornalista Nick Timiraos, que assinou o texto do WSJ publicado durante a madrugada. O ex-presidente do Fed de Nova York Bill Dudley inclusive, disse haver um argumento forte para justificar uma redução de meio ponto porcentual nos juros.
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