Em um desenvolvimento significativo, o Exército de Libertação Popular (ELP) da China realizou seu primeiro teste de lançamento publicamente reconhecido de um míssil balístico intercontinental (ICBM) no Oceano Pacífico. O ministério da defesa chinês declarou que o míssil, equipado com uma ogiva simulada, foi disparado às 08:44 da manhã, horário de Pequim, hoje e pousou em áreas marítimas predeterminadas.
O lançamento do míssil, que fazia parte do plano de treinamento anual de rotina da Força de Foguetes do ELP, não foi direcionado a nenhum país ou alvo específico. O ministério da defesa destacou que o teste foi bem-sucedido na avaliação do desempenho dos sistemas de armas e da prontidão das tropas, alcançando os objetivos previstos.
A China havia notificado previamente os países relevantes sobre o teste, embora detalhes sobre a trajetória do míssil ou a localização precisa no Oceano Pacífico onde ele pousou não tenham sido divulgados.
A Força de Foguetes do ELP, responsável por gerenciar os mísseis convencionais e nucleares da China, tem se concentrado na modernização das capacidades nucleares do país. Essa modernização é vista como uma dissuasão contra avanços como defesas antimísseis aprimoradas dos EUA, tecnologias de vigilância melhoradas e alianças mais fortes.
Apesar das preocupações de alguns analistas de que o ritmo da expansão nuclear da China excede o necessário para uma dissuasão mínima credível, Pequim mantém uma política de "não primeiro uso" em relação ao seu arsenal nuclear. Os militares chineses enfatizaram que a Comissão Militar Central, liderada pelo Presidente Xi Jinping, detém a única autoridade de comando nuclear.
O desenvolvimento nuclear da China tem sido um ponto de discórdia com os Estados Unidos, levando à suspensão das conversas nucleares entre os dois países em julho, após as vendas de armas dos EUA para Taiwan.
De acordo com um relatório do Pentágono do ano passado, a China possui mais de 500 ogivas nucleares operacionais, com aproximadamente 350 sendo ICBMs. O relatório também projetou que a contagem de ogivas nucleares da China pode exceder 1.000 até 2030, com muitas dessas armas esperadas para estar em status de alerta elevado.
Comparativamente, os Estados Unidos e a Rússia têm 1.770 e 1.710 ogivas operacionais implantadas, respectivamente. O relatório do Pentágono também revelou a construção pela China de numerosos silos ocultos destinados a ICBMs baseados em terra.
Simultaneamente, Taiwan, que é autogovernada e reivindicada pela China, relatou um aumento nas atividades militares chinesas em suas proximidades nos últimos cinco anos. Hoje, o ministério da defesa de Taiwan identificou 23 aeronaves militares chinesas, incluindo caças J-16 e drones, realizando missões de longo alcance perto da ilha.
Além disso, Taiwan observou intensos disparos de mísseis e exercícios chineses, embora detalhes sobre as localizações dessas atividades não tenham sido fornecidos. Em resposta, Taiwan mobilizou forças aéreas e navais para monitorar a situação.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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