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Comércio da China tem maior queda em 2 anos e meio por Covid

Publicado 07.12.2022, 07:34
Atualizado 07.12.2022, 07:35
© Reuters. Porto de Qingdao, China
14/02/2019. REUTERS/Stringer/File Photo

PEQUIM (Reuters) - As exportações e importações da China contraíram no ritmo mais acentuado em pelo menos dois anos e maio em novembro, com a demanda fraca tanto no exterior quanto no país, problemas de produção devido à Covid e os problemas do setor imobiliário ampliando a pressão sobre a segunda maior economia do mundo.

A retração foi muito pior do que os mercados haviam previsto, e os economistas estão prevendo um novo período de declínio das exportações, destacando um forte recuo no comércio mundial conforme consumidores e empresas cortam gastos em resposta aos movimentos agressivos dos bancos centrais para domar a inflação.

As exportações contraíram 8,7% em novembro em relação ao ano anterior, após perda de 0,3% em outubro e no pior desempenho desde fevereiro de 2020, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira. A expectativa de analistas era de um declínio de 3,5%.

Pequim está agindo para aliviar algumas de suas rigorosas restrições contra a pandemia, mas os embarques para o exterior vêm perdendo força desde agosto, já que a inflação crescente, os aumentos generalizados das taxas de juros em muitos países e a crise da Ucrânia empurraram a economia global para a beira da recessão.

As exportações provavelmente diminuirão ainda mais nos próximos trimestres, disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior para China na Capital Economics, em uma nota.

"Os embarques para o exterior receberão um impulso limitado da flexibilização das restrições contra o vírus (na China), que não são mais uma grande restrição à capacidade dos fabricantes de atender às encomendas", disse ele.

"De conseqüência muito maior será a queda na demanda global por produtos chineses devido à reversão da demanda da era pandêmica e da próxima recessão global."

Em resposta à crescente pressão sobre a economia chinesa, a mídia estatal informou na quarta-feira que uma reunião de alto nível do Partido Comunista, realizada no dia anterior, havia enfatizado que o foco do governo em 2023 será a estabilização do crescimento, a promoção da demanda interna e a abertura para o mundo exterior.

© Reuters. Porto de Qingdao, China
14/02/2019. REUTERS/Stringer/File Photo

As amplas restrições contra a Covid também prejudicam os importadores. As importações sofreram uma forte queda de 10,6% depois de recuo de 0,7% em outubro, ainda que mais fraca do que o declínio de 6,0% esperado. A retração foi a pior desde maio de 2020, em parte também refletindo uma base de comparação elevada no início do ano.

Isto resultou em um superávit comercial menor de 69,84 bilhões de dólares, comparado com um excedente de 85,15 bilhões de dólares em outubro, o que marcou o nível mais baixo desde abril, quando Xangai estava sob lockdown. Analistas previam um superávit de 78,1 bilhões de dólares.

(Reportagem de Ellen Zhang e Ryan Woo)

Últimos comentários

Acho que o maior erro da China no combate à COVID até aqui, foi o de não usarem as vacinas ocidentais. Agora, Xi Jinping vive um embate em meio à política de COVID zero com a população! O problema disso tudo, é que reverbera por aqui! Ou seja, continuo achando a VALE3 uma posição arriscada para manter na carteira de dezembro, ainda mais dado que seu novembro foi honroso!
China não estava fechada por causa da covid, mas para dar desculpa sobre o fracasso financeiro, assim como a guerra na Ucrânia foi a forma dos EUA movimentar e vender war weapons.
obs: e o tal "apoio" do bidê para um ex condenado, é para levar os investidores de volta ao EUA.
Tomara que falisse tudo
Hoje vai ser assim na bolsa: se a bolsa subir foi porque passou a PEC DA GASTANÇA, na ccj, em vez de 170 bilhoes passou 140 bilhoes, entao o mercado entendeu que isso foi muito bom. Se fosse 170 bilhoes seria muito ruim. se a bolsa cair foi porque passou a PEC DA GASTANÇA, na ccj, mas o mercado nao gostou do rombo do teto.
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