Investing.com - A confiança do consumidor de dezembro nos EUA aumentou, atingindo o nível mais alto desde agosto de 2001, impulsionando o otimismo com a saúde da economia e apoiando o cenário para maiores taxas de juros, mostraram os dados desta terça-feira.
O Conference Board, grupo de pesquisas de mercado, afirmou que seu índice de confiança do consumidor saltou para 113,7 neste mês, comparado a 109,4 em novembro, cujo nível foi revisado do valor anterior de 107,1. Os analistas esperavam queda para 109 em dezembro.
O Índice de Expectativas apresentou forte alta, de 94,4 para 105,5, mas o Índice de Situação Atual caiu de 132, número registrado no mês passado, para 126,1.
Comentando sobre o relatório, o diretor do Centro de Pesquisas do Consumidor do The Conference Board, Lynn Franco, afirmou que "a evolução pós-eleição do otimismo com a economia, o mercado de trabalho e a renda, além dos preços das ações, que atingiram uma máxima de 13 anos, se deu principalmente em meio aos consumidores de meia idade e idade avançada."
A Pesquisa de Confiança do Consumidor, feita mensalmente, baseada em uma amostra de probabilidade aleatorizada, é conduzida para o Conference Board pela Nielsen, uma provedora global de informações e análises sobre o que os consumidores compram e assistem. A data de corte definida para os resultados preliminares foi 15 de dezembro.
O euro foi negociado a US$ 1,0455, ante cerca de US$ 1,0450 antes da divulgação dos dados; a libra, a US$ 1,2263, subindo de 1,2260 mais cedo e o iene, a 117,51, partindo de 117,55 no início do dia.
O índice dólar americano, que acompanha a moeda em comparação com uma carteira das seis principais moedas, ficou em 103,03, frente a 103,06 antes do relatório.
Enquanto isso, as bolsas de valores americanas operavam em alta após a abertura. O Dow 30 avançou 0,2%, o S&P 500 subiu 0,35% e o Nasdaq Composite registrou alta de 0,8%.
No mercado de commodities mundial, o ouro futuro operou a US$ 1.139,20 a onça troy, frente a US$ 1.139,00 antes dos dados, e o petróleo bruto foi negociado a US$ 53,64 o barril, partindo de US$ 53,61 anteriormente.