👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bi em agosto; dívida vai a 78,55% do PIB

Publicado 01.10.2024, 04:14
Atualizado 01.10.2024, 07:40
© Reuters.  Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bi em agosto; dívida vai a 78,55% do PIB

O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras (BVMF:PETR4) e Eletrobras (BVMF:ELET3)) teve um déficit primário de R$ 21,425 bilhões em agosto, praticamente repetindo o resultado do mês anterior (R$ 21,348 bilhões), segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda, 30.

No acumulado dos últimos 12 meses, o rombo ficou em R$ 256,337 bilhões, o equivalente a 2,26% do PIB. Até julho, esse déficit era de R$ 257,742 bilhões (ou 2,29% do PIB). O resultado primário reflete a diferença entre as receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.

A abertura dos dados indica que, em agosto, houve um déficit primário de R$ 22,329 bilhões do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS); já as empresas estatais e os Estados apresentaram superávit de R$ 469 milhões e de R$ 3,386 bilhões, respectivamente; no caso dos municípios, o resultado foi um rombo de R$ 2,951 bilhões.

Para o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), o rombo do governo central reflete o crescimento insuficiente das receitas líquidas para compensar o aumento das despesas e os desembolsos para o Fundo Eleitoral, de cerca de R$ 5 bilhões. "Vemos uma melhora muito tímida no resultado do governo central, insuficiente para atingir a meta de resultado primário e, principalmente, estabilizar a dívida pública", escreveu ele, em relatório.

Já o Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) reforçou que há necessidade de um novo bloqueio de despesas do governo federal no relatório bimestral de novembro "para garantir o cumprimento do limite de despesas em 2024 e a efetivação das medidas arrecadatórias visando o cumprimento da meta de primário". Na avaliação do banco, a arrecadação segue se mostrando forte, mas os riscos fiscais continuam "elevados", dado o crescimento de gastos obrigatórios acima do limite definido no arcabouço e a dificuldade de uma trajetória de convergência de resultados primários.

Já a dívida bruta do governo geral cresceu 0,15 ponto porcentual na passagem de julho para agosto, de 78,40% para 78,55% do PIB. Em dezembro de 2023, estava em 74,42%. Em reais, o salto foi de R$ 71,665 bilhões: de R$ 8,826 trilhões, em julho, para R$ 8,898 trilhões em agosto. O indicador é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida maior o risco de calote por parte do Brasil.

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu ontem um alinhamento das políticas fiscal (comandada por sua pasta) e monetária (executada pelo BC), como condição para a economia crescer de forma sustentada. "Ou fiscal e monetário andam juntos virtuosamente, ou vamos ter problema", afirmou ele, em entrevista à rádio CBN.

Segundo Haddad, quanto mais o arcabouço for respeitado, maior será o espaço para o BC voltar a cortar os juros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.