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Copom define Selic nesta semana; Fim do ciclo de alta dos juros está próximo?

Publicado 10.06.2022 16:57 Atualizado 12.06.2022 15:53
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Por Jessica Bahia Melo

Investing.com –  Após a divulgação dos dados de inflação brasileira na última quinta-feira (09), o mercado aguarda a definição da taxa de juros básica da economia, a Selic, que será definida ao fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, realizada na terça (14) e na quarta-feira (15). A expectativa é de um aumento de 0,5 p.p., elevando a Selic para 13,25%.

O Morgan Stanley (NYSE:MS)  (SA:MSBR34) acredita que autoridade monetária brasileira deve desacelerar o ritmo de alta para 0,5 ponto percentual. “Essa desaceleração estaria em linha com o que o BC insinuou na comunicação após a reunião anterior. Apesar dos sinais de que o pico da inflação cheia ficou para trás – em 12,1% em abril – o recente indicador evidenciou um índice de difusão de várias décadas e alta frequência. As pesquisas de preços estão sugerindo que a inflação anual permanecerá em um patamar elevado nos próximos quatro meses”, detalha o relatório, que também destaca uma crise de curto prazo de deterioração dos preços do petróleo e alguns sinais de derrapagem fiscal.

Guilherme Abbud, sócio da gestora Persevera, concorda com a visão de que o aumento deve ser dessa magnitude. “Poderia até ser de 0,25 p.p., mas acho mais provável que a Selic vá para 13,25. E acho que essa deve ser a última alta. O que o Banco Central faz hoje impacta somente lá na frente. É claro que o brasileiro tem cicatrizes muito grandes da inflação, mas me parece que o Banco Central acha que já fez muito ou mais do que o suficiente”, afirma Abbud, que traz como argumentos para essa visão uma consolidação fiscal, câmbio apreciando, a demora no efeito dos juros e políticas monetárias mais restritivas mundo afora.

Para Rodrigo Leite, professor de finanças e controle gerencial do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Brasil está muito próximo do fim do ciclo de aperto monetário. "O que não está claro é que se haverá um aumento ou não. Com certeza estamos próximos ao fim. No último comunicado, tínhamos certeza de que haveria um novo aumento, agora, essa certeza diminui com os dados positivos da inflação". A expectativa de Leite é que ela fique dentro de intervalo de 8,5% e 11% até o final do ano. Para Selic, entre 13% e 13,5%. Para 2023, Selic entre 9 e 10% e IPCA dentro da meta- entre 6% e 9%.

Marcela Rocha, economista-chefe da Claritas, acredita que o alívio recente na inflação não é o suficiente para que o Copom pare de subir a taxa de juros. “Nossa expectativa é de que o BC suba novamente a taxa na próxima quarta-feira. A diferença para esta próxima reunião é que, com a inflação um pouco abaixo do esperado na última prévia, e todo aumento que já foi realizado da taxa básica de juros desde o início do ano passado, o Copom terá espaço para reduzir o ritmo de aumento que vinha aplicando”. A Claritas também acredita em um aumento de 0,50 pp, levando a Selic para 13,25%. “O Copom já tinha indicado a intenção de fazer um ajuste de menor magnitude nas últimas comunicações. E o número de ontem reforça essa confiança do BC para que esse ritmo de subida caia”, completa.

Impacto dos juros

O ciclo de alta nos juros, uma política monetária restritiva, visando controlar a escalada inflacionária, teve início em março de 2021, quando a Selic passou da mínima histórica, de 2%, para 2,75%. No entanto, a inflação brasileira já passa de dois dígitos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,47% em maio, abaixo da previsão de 0,60%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, atingiu 1,06%. Já o IPCA anual acumulou alta de 11,73%, abaixo da expectativa do mercado de 11,84% e dos 12,13% apresentados anteriormente.

Segundo o Boletim Focus, divulgado no dia 06, a previsão para a Selic no fim de 2022 segue em 13,25%, enquanto os analistas consultados pelo BC estimam um IPCA de 8,89% no mesmo período.

Julia Braga, professora de economia da Universidade Federal Fluminense,  acredita que o crédito ainda não sentiu o impacto do aumento dos juros. "Até porque a taxa de juros ex-post ainda está em patamar historicamente baixo, mas isso pode começar a acontecer nos próximos meses e acabar que o tomador de crédito sinta pressão nos juros. O custo do crédito ainda está historicamente muito baixo, porque precisa descontar o efeito da inflação", reforça.

Em relação aos impactos do aperto monetário para o Produto Interno Bruto (PIB), a professora lembra que o Brasil vem sendo beneficiado pelo aumento dos preços das commodities, dinamizando outros setores correlacionados.

Copom define Selic nesta semana; Fim do ciclo de alta dos juros está próximo?
 

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Comentários (21)
pericles periclesplb
pericles periclesplb 13.06.2022 18:17
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inflação está represada pela congelamento do preços dos combustíveis!!!É falsa a sensação que a inflação perde tração!
Ivone S Soares
Ivone S Soares 13.06.2022 10:16
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Enquanto isso as aplicações em renda fixa seguem sambando na cara das ações.
Ricardo Inacio
Ricardo Inacio 13.06.2022 10:16
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Aproveita pra comprar ações, pq a hora que começar a cair a dancinha muda 👊
Luiz Rafael Cavalheiro
Luiz Rafael Cavalheiro 13.06.2022 10:16
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Veja a correlação da suas ações com os juros ... se o juros sobre devido a inflação , mas a causa da inflação é justamente o produto que a empresa vende (vide petróleo), parece que seu lucro é real. Correlação de bolsa com juros pode ser uma análise imprecisa. avcs
Luiz Rafael Cavalheiro
Luiz Rafael Cavalheiro 13.06.2022 10:16
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Veja a correlação da suas ações com os juros ... se o juros sobre devido a inflação , mas a causa da inflação é justamente o produto que a empresa vende (vide petróleo), parece que seu lucro é real. Correlação de bolsa com juros pode ser uma análise imprecisa. abcs
Jaroo Clima
Jaroo Clima 13.06.2022 10:03
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A inflação brasileira está inteiramente atrelada a alta do dólar que foi estimulada pelo ministro da economia lá pelo janeirão de 2019... justamente quando o Real estava forte, com a economia brasileira caminhando sem sobressaltos, resolveram mudar o jogo pra virar capa de revista, como assim fazem alguns marinheiros de primeira viagem... com falácias de que o Real está sobrevalirizado, trabalhar com dólar alto é até bom e um pouquinho de inflação não faz mal nenhum, o Brasil criou sua crise particular com audaciosa sagacidade, vaidade e desinteligencia descomunal, para competir com a crise que já vinha assediando o mundo... a desinteligencia e vaidade foi tanta, que comprometeu com severidade até mesmo os anseios de reeleição do presidente... se a cotação do dólar não for reduzida drasticamente a coisa vai ficar mais feia do que nos anos 80... a bem da verdade nos anos 80 já estamos de novo é só observar as falas de congelamento de preços e etc.
Rosildo da Silva
Rosildo da Silva 13.06.2022 9:18
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Ainda bem que o desgoverno Bolso está em seus últimos suspiros.
daniel MK
DanielMK39 13.06.2022 9:00
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O problema que vejo foi que a indústria do petróleo tomou um fumo tão grande com a dívida (lembram petróleo negativo?). Pois é, os petroleiros cortaram a produção aos montes, depois os países Socaram dinheiro no mundo, depois liberaram a economia novamente após as vacinas. Porém, as petroleiras mantiveram as produções no chão e para piorar veio a guerra na Ucrânia. Simples assim. O mundo todo está apanhando, agora precisa das petroleiras aumentarem as produções, porém estão calejados com o lockdow. Não será fácil sair dessa
Mannt Neumann
Mannt Neumann 13.06.2022 8:59
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A Bozolandia vive em um metaverso paralelo. Está achando que o aumento de juros lá fora não vai fazer o nosso juro subir ainda mais. Já temos o maior juro real do mundo para sustentar o dólar do Jegues e o BozoLulismo. Mas tudo pode e deve piorar.
Carlos Andre
Carlos Andre 13.06.2022 8:43
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enquanto isto o ladrão de 9 dedos continua rico$ e solto pra continua querendo rouba o povo ne STF seu cambada de quadrilha organizada 😠😠😠😠😠😠😠
Luciano Machado
Luciano Machado 13.06.2022 8:43
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BC saiu na frente do mundo acertou em cheio FED confessou que errou. Agora será que mão estaria na hora do BC segurar o aumento tendo em vista a queda da inflação e outros fatores macros positivos acontecer. 0.25 mais do que suficiente.
E. Andrade
E. Andrade 13.06.2022 6:44
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Parece que está próximo é o apocalipse! Essa semana os postos aqui aumentaram a gasolina de 7,09 pra 7,59 reais! Como a inflação vai cair assim?
Odnan Piúna
Odnan 13.06.2022 6:44
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vai cair porque a demanda vai ser dizimada no mundo todo com estes altos preços, causando um excesso de estoques de commodities.
edher camargo pereria
edher camargo pereria 13.06.2022 0:20
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ciclo chegando ao fim por aqui e começando nos states e Europa.
Odnan Piúna
Odnan 13.06.2022 0:20
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parece que vão anos pra se normalizar tanta desgraça em tão pouco tempo - pandemia e juros.
edher camargo pereria
edher camargo pereria 13.06.2022 0:20
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olha, é difícil fazer uma previsão, mas a nível global, creio eu que no mínimo uns 2 anos vai ficar esta briga aí de juros altos para tentar conter inflação
Odnan Piúna
Odnan 13.06.2022 0:20
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edher camargo pereria  tbm acho. Tá muito feio isso tudo.
edher camargo pereria
edher camargo pereria 13.06.2022 0:20
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Odnan Piúna temos que dançar conforme a música
 
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