O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, repetiu nesta quinta-feira, 24, que a função de reação da autoridade monetária, agora, é a mesma usada durante o último ciclo de cortes da taxa Selic. A diferença, ele afirmou, é que o BC decidiu não fornecer um guidance no processo de aumento dos juros iniciado em setembro, quando a Selic foi elevada de 10,5% para 10,75%.
"O ponto mais importante da nossa última reunião é o firme compromisso de levar a inflação para a meta, para 3%", disse Guillen, em um evento organizado pelo banco JPMorgan (NYSE:JPM) em Washington, nos Estados Unidos, paralelamente às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
O diretor voltou a listar os fatores que levaram o BC a retomar o ciclo de aperto monetário: resiliência da atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, aumento das projeções de inflação da autoridade monetária e desancoragem das expectativas.