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EUA perderam 20,5 milhões de empregos não-agrícolas em abril, revela Payroll

Publicado 08.05.2020, 09:10
Atualizado 08.05.2020, 09:39
© Reuters.
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Por Peter Nurse 

Investing.com -- A economia dos EUA perdeu mais de 20 milhões de empregos não-agrícolas em abril, a maior queda mensal de todos os tempos, ilustrando vividamente a devastação econômica causada pela pandemia de coronavírus.

As folhas de pagamento não-agrícolas caíram 20,5 milhões em relação a março - em comparação com a previsão de uma queda de 21 milhões - segundo dados do Departamento do Trabalho na sexta-feira, quando paralisações impostas pelo governo e a perspectiva de queda na atividade dos consumidores forçaram as empresas a demitir trabalhadores em massa.

Isso ocorre após um declínio de 701.000 em março, quando terminou um histórico de 113 meses de crescimento do emprego. Os números erradicam - ainda que temporariamente - todos os empregos criados desde o final da Grande Recessão, uma década atrás.

A taxa de desemprego saltou para 14,7%, uma alta no pós-guerra, de 4,4% no mês passado. A expectativa era que a taxa chegasse a 16%.

Mais de 33 milhões de americanos buscaram benefícios de desemprego nas últimas sete semanas. Restrições como ordens de permanecer em casa e distanciamento social destinadas a mitigar a propagação do vírus prejudicaram a atividade comercial.

Os dados provavelmente aumentarão a enorme pressão sobre a reabertura dos estados, mesmo que o número de novos casos de coronavírus ainda esteja subindo em muitas partes do país.

Os Futuros de Nova York aceleraram a alta após o payroll, que veio abaixo do consenso. Dow Jones Futuros tinha alta de 1,16% a 09h41, enquanto S&P 500 Futuros subiam 1,19% e Nasdaq 100 Futuros com ganhos de 1,05%. Antes da divulgação dos números do mercado de trabalho dos EUA, os índices futuros operavam com alta ao redor de 0,8%.

No Brasil, o Ibovespa Futuros acelerou os ganhos após abrir com alta de 0,7%. O índice futuro do principal índice acionário brasileiro passou a subir 1,32% a 79.805 pontos, enquanto o dólar acelerou a queda em relação ao real, negociado com baixa de 0,82% a 5,7830. Na abertura, a moeda americana era negociada com baixa por volta de R$ 5,81.

 

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