Varejistas norte-americanos usaram brindes e descontos para recompensar os compradores que foram a lojas físicas durante a Black Friday, mesmo diante de ofertas anteriores à data e sob a perspectiva de melhores condições nos próximos dias e na própria Cyber Monday.
Em geral, os descontos do fim de semana da Black Friday devem atingir um pico de 30% na Cyber Monday e depois recuar para cerca de 15%, de acordo com a pesquisa da Adobe (NASDAQ:ADBE).
Analistas do setor observaram que consumidores exibiam o mesmo comportamento seletivo e orientado para ofertas já que, desde a pandemia, as enormes multidões de Black Friday passadas nunca retornaram. A inflação também afetou a decisão de compra dos consumidores, pontuaram.
Neste contexto, a expectativa é de uma temporada de compras natalinas sólida nos EUA, embora talvez não tão robusta quanto no ano passado. Um dos pontos de atenção é que, neste ano, haverá cinco dias a menos entre o Dia de Ação de Graças e o Natal, dando menos tempo para as compras.
Outros países
Lojistas na Austrália, Canadá, França, Alemanha e no Reino Unido também fizeram ações para atrair compradores que buscavam economizar. Na Índia, cerca de 200 trabalhadores de armazéns da Amazon (NASDAQ:AMZN) e motoristas de entrega se reuniram na sexta-feira, 29, em Nova Deli, alguns usando máscaras de Jeff Bezos para exigir melhores salários e condições de trabalho. Protestos semelhantes estavam planejados em outros países. Fonte: Associated Press