Fazenda vê PIB mais fraco que o esperado no 1º trimestre, mas mantém projeção de alta de 2,4% em 2025

Publicado 30.05.2025, 11:05
Atualizado 30.05.2025, 11:25
© Reuters. Prédio do Ministério da Fazenda em Brasílian14/02/2023nREUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira que segue projetando uma alta de 2,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025, “mesmo com o resultado levemente abaixo do esperado para o crescimento no primeiro trimestre”, considerando a resiliência observada em dados econômicos.

A pasta informou em nota que espera uma contribuição negativa do agronegócio para o PIB a partir do segundo trimestre, após impulso positivo no início do ano, com perspectiva de um ritmo de crescimento da atividade do país próximo à estabilidade na segunda metade de 2025.

Mais cedo nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB expandiu 1,4% no primeiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, sustentada pelo desempenho mais forte da agropecuária.

A mais recente projeção da SPE para o desempenho do PIB, divulgada na semana passada, apontava para um crescimento de 2,4% em 2025, já contando com um primeiro trimestre mais forte e um aumento da produção agropecuária.

Na ocasião, porém, a pasta previu que a atividade cresceria 3,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2024 e 1,6% sobre os três meses imediatamente anteriores. O dado do IBGE divulgado nesta sexta mostrou uma alta menos intensa, de 2,9% nessa mesma base comparativa.

"Mesmo com o resultado levemente abaixo do esperado para o crescimento no primeiro trimestre, a SPE segue projetando alta de 2,4% para o PIB de 2025, considerando a resiliência que vem sendo observada tanto no mercado de trabalho como de crédito", disse.

Para a SPE, a projeção de estabilidade da economia no segundo semestre reflete os efeitos contracionistas da política monetária, após o Banco Central promover uma agressiva alta nos juros básicos para controlar a inflação.

Na avaliação da pasta, o dado do primeiro trimestre surpreendeu em relação ao menor crescimento do setor de serviços, além de altas pouco abaixo do esperado na indústria e na agropecuária. Para a indústria, a secretaria disse que foi surpresa a maior queda na área de transformação e da construção.

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