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Fed enfrenta novos riscos com greves no setor automotivo e possível paralisação do governo

Publicado 18.09.2023, 09:17
© Reuters. Prédio do Federal Reserve em Washington
18/03/2008 REUTERS/Jason Reed
GS
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Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - Autoridades do Federal Reserve, que têm admitido a possibilidade de conter a inflação sem uma recessão, se reunirão nesta semana em meio a uma greve dos trabalhadores do setor automotivo, uma possível paralisação do governo federal e a volta da pressão dos empréstimos estudantis sobre os consumidores, o que representa novos riscos para alcançar esse objetivo.

O sindicato United Auto Workers (UAW) lançou uma greve contra as três principais montadoras norte-americanas na sexta-feira, com uma paralisação inicial de cerca de 13.000 funcionários em três fábricas, mas esses números podem crescer.

Enquanto isso, o Congresso têm apenas até 30 de setembro para chegar a um acordo para financiar o governo federal ou as agências federais terão que paralisar, e os republicanos têm frustrado as negociações. Os pagamentos de empréstimos estudantis recomeçam em outubro, após uma suspensão de três anos durante a pandemia da Covid-19.

Isoladamente, nenhum desses vai provavelmente mudar a percepção das autoridades do banco central norte-americano sobre os riscos a curto prazo ou mudará seu foco na contenção da inflação ainda elevada.

Mas com a já esperada desaceleração da economia nos últimos meses do ano, perturbações prolongadas na indústria automobilística e nas agências federais poderão ter resultados imprevisíveis: minar os gastos dos consumidores, possivelmente elevar os preços dos automóveis, em um golpe para a luta contra a inflação, e produzindo o tipo de impacto na confiança das empresas e dos consumidores que poderia significar a diferença entre um "pouso suave" e uma recessão.

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Com milhões de consumidores enfrentando a renovação dos pagamentos de empréstimos estudantis em outubro, o que desviará outros gastos, os economistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) moderaram sua perspectiva geralmente otimista com alertas sobre um "buraco" no quarto trimestre que poderia derrubar em mais de um ponto percentual o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.

Pela estimativa do Goldman, a economia ainda cresceria a uma taxa anual de 1,3% nessa altura. Mas os montantes que eles veem retirados do PIB são superiores à taxa de crescimento de 1% que as autoridades da Fed esperavam que a economia alcançasse a partir de junho, e também além de muitas previsões do setor privado.

Com aumentos agressivos da taxa de juros ainda afetando a economia, os bancos restringindo o crédito e os consumidores chegando ao fim das poupanças da era pandêmica, pode não demorar muito para a economia sair do curso, disse Vincent Reinhart, economista-chefe da Dreyfus e Mellon e ex-chefe da divisão de política monetária do Fed.

Como risco adicional, Reinhart disse que a redução do balanço da Fed está atingindo níveis que poderão apertar inesperadamente as condições financeiras.

"A recessão resulta de choques relativos à vulnerabilidade da economia. Se estivermos atrasados ​​em um ciclo de aperto, a taxa de juros for restritiva, os amortecedores tiverem sido reduzidos, então estamos mais vulneráveis", disse ele. "Esses tipos de eventos teriam sido descartados há um ano."

Com a expectativa de que o Fed deixe sua taxa na faixa de 5,25% a 5,5% em sua reunião de 19 a 20 de setembro, quaisquer riscos emergentes poderão fazer pouco mais do que mudar a atmosfera e a linguagem em torno da reunião.

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De qualquer forma, as autoridades têm oferecido neste momento pouca orientação sobre as decisões futuras. Elas provavelmente estão perto do fim dos aumentos que começaram em março de 2022 para conter a inflação elevada, mas não estão prontas para dizer com qualquer certeza que os juros atingiram o pico, ou indicar quando poderão ser cortados - em parte porque estão divididas sobre o próximos passos.

Últimos comentários

Menos mal que os brasileiros não reelegeram o GENOCIDA PEDÓFILO... Imaginem a situação do Brasil hoje se ainda estivesse isolado...
Recessão com certeza haverá, é isso mesmo, dinheiro dos auxílios acabando e crédito caro num país que vive de crédito, tem o cartão de crédito como parte da cultura. Mas recessão é excelente, é a hora do setor privado reduzir sua margem de lucro, o desemprego estimula o cidadão a buscar um aprimoramento. Recessão faz parte da natureza, é o ciclo.
Se juros elevados fosse bom a economia brasileira seria a 1° do mundo. Ajuda aí Power Molle...
O Brasil foi o primeiro a iniciar cortes na Selic porque justamente aumentou a taxa de juros a níveis que reduziu a inflação e valorizou os salários nacionais frente ao IPCA. Se as pessoas ganham o mesmo que ganhavam mas a inflação cai sem aumento no desemprego, o efeito é de um maior poder de compra na economia. O BC agora está fazendo um trabalho brilhante.
affe cada comentario kk nao sei se comento deve ter estudado em havard kk
O mula americano, vulgo bidê, acabou com o futuro da nação distribuindo trilhões de dólares para comprar votos e se eleger, num esquema parecido com o daqui. Quando essas bolhas estourarem lá, vai espalhar mer da para todo lado, principalmente para o Brasil.
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