Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira, 31 de outubro, sobre os mercados financeiros são:
1. Mercados globais sofrem em meio ao aumento da incerteza das eleições dos EUA
Os mercados globais operam em queda nesta segunda-feira com investidores ansiosos com a notícia de que o FBI deverá analisar mais e-mails do servidor pessoal da candidata à presidência Hillary Clinton, a apenas uma semana das eleições.
Os índices futuros apontam para uma abertura estável nesta manhã com investidores de olho em dados da economia, com a incerteza em relação ao resultado da eleição presidencial dos EUA pesando na confiança dos mercados.
O Departamento de Comércio deverá publicar o núcleo do índice de consumo pessoal de setembro, assim como salário médio e o gasto médio para o mesmo mês às 10h30. O PMI de Chicago será divulgado às 11h45.
As ações europeias e do Reino Unido operam com perdas no meio da manhã, com os preços do petróleo em queda pressionando as ações do setor de energia e com as revelações do final de semana aumentando as incertezas em relação à eleição dos EUA.
Mais cedo, os mercados asiáticos terminaram majoritariamente em queda com dados fracos da economia do Japão, com preço do petróleo e eleições dos EUA no radar.
2. Dólar sobe após revelações da investigação sobre Hillary Clinton
O dólar voltou a ganhar terreno na sequência do selloff de sexta-feira, ocorrido logo após o FBI confirmar que iria investigar mais e-mails relacionados ao uso do servidor privado de Hillary Clinton, estimulando preocupações sobre uma surpresa na eleição.
O Índice Dólar, que mede a força da divisa contra uma cesta formada por seis moedas, subia 0,2%, para 98,51, pela manhã, recuperando-se da mínima de 98,22 da sexta-feira.
3. Esperança sobre acordo da Opep desaparece
O ceticismo em relação à implantação do acordo da Opep em limitar a produção continua a crescer depois do fracasso da reunião de produtores no final de semana em estabelecer um acordo básico para cortar produção.
Os produtores fora da Opep não se comprometeram no sábado a aderir à intenção da organização em limitar a produção para elevar os preços, sugerindo que eles esperam que os países membros resolvam suas diferenças antes.
Na sexta-feira, os membros da Opep fracassaram na tentativa de traçar um plano para limitar a produção global, com objeções do Irã que voltou a ficar relutante em congelar sua extração, segundo fontes.
O petróleo caía US$ 0,11, ou 0,23%, para US$ 48,59/barril, enquanto o Brent perdia US$ 0,08, ou 0,16% para US$ 50,60/barril.
4. A inflação da Zona do Euro bate na máxima desde junho de 2014
A inflação da Zona do Euro subiu neste mês para o maior nível desde junho de 2014, um bom sinal para o Banco Central Europeu de que sua política expansionista está gradualmente eliminando os riscos de uma deflação na região.
A inflação ao consumidor subiu para 0,5% em outubro, dos 0,4% em setembro.
Enquanto isso, o PIB da Zona do Euro cresceu 0,3% no terceiro trimestre, mesmo patamar do período anterior e em linha com as projeções.
5. Banco do Japão inicia reunião de política monetária
O Banco do Japão deu início a sua reunião de dois dias, com o resultado sendo divulgado amanhã, no fim do dia do mercado asiático.
Uma pesquisa da Reuters mostrou na sexta-feira que a expectativa é que o banco central japonês não altere seus juros, hoje em -0,1%, enquanto mantém a meta de rendimento de 0% no título soberano de 10 anos, após alterar seu objetivo no último mês.
A pesquisa ainda mostrou que os analistas esperam que o BoJ não altere o programa de recompra de títulos soberanos, que é de cerca da 80 trilhões de ienes (US$ 760,96 bilhões) ao ano.