Investing.com – Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, deve ser confirmado como indicado ao cargo de presidente da autoridade monetária, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal “O Globo”.
O anúncio deve ser realizado no mês de agosto, data sugerida pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de acordo com a apuração do colunista, visando facilitar o processo de transição no comando com antecedência.
Galípolo vem substituindo Campos Neto nos últimos dias devido às férias do presidente do BC. O diretor já foi o número 2 da pasta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tendo ocupado o posto de secretário-executivo. Galípolo é formado em Ciências Econômicas, mestre em Economia Política e já foi presidente do Banco Fator.
No próximo ano, a autarquia será comandada por indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos primeiros anos do governo Lula, o presidente do BC seguiu como o indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com preveem as novas regras de autonomia da instituição.
O nome de Galípolo vem sendo apontado como favorito desde o ano passado, e uma confirmação afastaria rumores sobre outros possíveis cotados, incluindo do economista André Lara Resende, que foi um dos idealizadores do Plano Real, e de Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Expectativas para troca no comando
A incerteza a respeito do nome do novo indicado esteve entre os motivos de elevação de prêmio de risco recentemente. O cenário de insegurança do mercado foi reforçado após a divisão da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em maio, quando indicados pelo presidente Lula votaram por cortes maiores na Selic, apesar de a diminuição de 0,25 ponto percentual ter sido a vencedora. A divisão acendeu um alerta sobre como será o futuro do Banco Central com novos indicados pelo atual governo – e se uma visão mais heterodoxa, se for este o caso, pode influenciar nas decisões da taxa de juros.
Após a divisão de maio, o comitê esteve muito preocupado em demonstrar uma mensagem única, o que refletiu nas últimas comunicações. Com as críticas do presidente Lula ao BC, ao patamar da taxa de juros e a Campos Neto, há receios em relação à independência do próximo comando. “Eu acho que ele vai ter que provar que não é leniente com a inflação. Vai ter que sinalizar para o mercado com palavras e com ações que não é essa pessoa. Devemos ver nas próximas reuniões um comitê mais coeso”, destacou ao Investing.com Brasil a economista Paula Magalhães, doutora pela EESP-FGV.
Também em entrevista, o economista Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, disse que um novo BC não terá muito espaço para “invenção e aventuras”.
“Se o Banco Central tentasse fazer cair a taxa de juros na marra, forçar uma queda da Selic, a resposta ia ser uma alta significativa das expectativas da inflação, das taxas longas, o que na verdade ia prejudicar o próprio crescimento do país lá na frente em 2026, em ano eleitoral”, destaca o economista. Confira a entrevista completa.
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