Ibovespa volta a subir com blue chips e se aproxima dos 135 mil pontos, apesar de tarifas

Publicado 23.07.2025, 08:47
Atualizado 23.07.2025, 12:10
© Reuters Ibovespa volta a subir com blue chips e se aproxima dos 135 mil pontos, apesar de tarifas

A desvalorização das commodities e a cautela fiscal e com tarifas norte-americanas são insuficientes para empurrar o Ibovespa para baixo no pregão desta quarta-feira, 23. As bolsas de Nova York e europeias avançam, após acordo entre Estados Unidos e Japão. A agenda de indicadores nesta quarta está vazia aqui e no exterior, com destaque a resultados corporativos, como Weg (BVMF:WEGE3) e dados de produção e vendas da Vale (BVMF:VALE3), no Brasil, e balanços de Tesla (NASDAQ:TSLA) e Alphabet (NASDAQ:GOOGL) nos EUA, que sairão após o fechamento dos mercados.

As incertezas comerciais seguem no foco, à medida que se aproxima o prazo em que o tarifaço entrará em vigor e não há sinais de avanço nas negociações do Brasil com os Estados Unidos. "O mercado está receoso por causa das divulgações envolvendo tarifas americanas. Algumas ações corrigem, sobem, enquanto outras caem, caso de Weg, com resultado financeiro abaixo do esperado", diz Patrick Buss, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Além disso, ficam no radar questões fiscais, após a liberação de R$ 20,6 bilhões em despesas pelo governo federal. "Ficou a leitura de que o governo segue mirando o piso da meta fiscal e se apoiou em receitas incertas e não recorrentes para liberar gastos", avalia Silvio Campos Neto, economista sênior e sócio da Tendências Consultoria, em relatório.

Nesta quarta-feira, as bolsas asiáticas fecharam em alta, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que fechou um acordo comercial com o Japão. O mesmo espera-se em relação à União Europeia (UE), o que estimula as bolsas da região e os índices futuros de ações em Nova York. O acordo anunciado pelo republicano reduz tarifas de 25% para 15% ao Japão e prevê US$ 550 bilhões em investimentos nos EUA.

No campo corporativo, a Petrobras (BVMF:PETR4) informou nesta quarta foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da Jazida Compartilhada do Pré-Sal de Jubarte, na Bacia de Campos. A extração é compartilhada com a Brava Energia (BVMF:BRAV3), Shell (NYSE:SHEL), ONGC, da Índia e União, com a Pré-Sal Petróleo (PPSA). Petrobrás subia entre 1,12% (PN) e 1,61% (ON). Brava avançava 1,34%.

Já a Vale divulgou na terça-feira, 22, após o fechamento da B3 (BVMF:B3SA3), aumento de 3,7% na produção de minério de ferro no segundo trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, totalizando 83,599 milhões de toneladas. Ainda informou que obteve crescimento de 23,6% em relação ao trimestre anterior. As vendas somaram 77,346 milhões de toneladas, com queda anual de 3,1%, mas elevação de 16,9% no trimestre.

"Por mais que teve queda nas vendas e nos preços, houve melhora operacional", afirma Buss, da Manchester Investimentos. Vale subia 0,61%, puxando as demais ações de mineração e siderurgia, apesar do recuo de 0,61% do minério de ferro nesta quarta, em Dalian.

Na terça, o Ibovespa fechou em baixa de 0,10%, aos 134.035,72 pontos. Às 11h45 desta quarta-feira, subia 0,52%, aos 134.735,34 pontos, ante máxima em 134.920,19 pontos, com elevação de 0,66%, vindo de mínima em 133.676,27 pontos (-0,27%), contra abertura aos 134.035,97 pontos (variação zero). Ações de grandes bancos também avançavam.

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