Inflação da Argentina fecha 2024 em 117,8%

Publicado 15.01.2025, 09:01
© Reuters Inflação da Argentina fecha 2024 em 117,8%

A inflação da Argentina fechou 2024 em 117,8%. O resultado é 93,6 pontos percentuais abaixo do registrado em 2023, quando terminou o ano em 211,4%. A taxa contraria as estimativas de especialistas. A agência de classificação de risco Austin Rating esperava que a taxa anualizada fechasse o ano passado em 85%.

Os dados foram divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos) nesta 3ª feira (14.jan.2025).

A taxa mensal foi de 2,7% em dezembro de 2024. O resultado representa um avanço de 0,3 ponto percentual em relação a novembro, quando foi de 2,4%.

Os setores de moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (5,3%), comunicação (5,0%) e restaurantes e hotéis (4,6%) foram os que tiveram a maior variação mensal. Os setores de equipamentos domésticos (0,9%), roupas e calçados (1,6%) e saúde (2,1%) sofreram as menores oscilações em dezembro.

JUROS NA ARGENTINA

O Banco Central da República da Argentina cortou a taxa de juros de 35% para 32% em 5 de dezembro. Em comunicado, a autoridade monetária afirmou que a decisão se baseou na “consideração da consolidação observada nas expectativas de baixa inflação”.

GOVERNO MILEI

Ao assumir a Casa Rosada em dezembro de 2023, a principal proposta do presidente Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) era diminuir a inflação do país e aquecer a economia. A inflação mensal desacelerou desde a sua posse. Antes de assumir, em novembro de 2023, a taxa estava em 12,8%.

A redução da inflação foi impulsionada, principalmente, pelos cortes de gastos públicos implementados por Milei. O presidente argentino reduziu o número de ministérios de 18 para 9 em seu 1º decreto como chefe de Estado. Interrompeu a maioria das obras públicas. Diminuiu o repasse de recursos para províncias, educação e saúde. Também vetou o aumento para aposentados.

As medidas de austeridade, no entanto, contribuíram para a contração do PIB (Produto Interno Bruto) argentino. O índice teve quedas mais expressivas no 1º e no 2º trimestre de 2024, na comparação com os 3 meses imediatamente anteriores.

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