👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

IPCA: Com impacto de energia, inflação de setembro deve vir bem acima da prévia

Publicado 07.10.2024, 22:43
Atualizado 08.10.2024, 07:37
© Reuters.

Investing.com - A inflação de setembro deve ter sido marcada pelo aumento nos preços de energia, com dado acima da prévia de meio do mês, conforme especialistas consultados pelo Investing.com. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta a leitura do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na próxima amanhã, 09 de outubro, e a expectativa consensual é de que o indicador tenha registrado 0,46% de alta mensal e de 4,43% no acumulado de 12 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto ficou negativo em 0,02%, enquanto a taxa de julho foi positiva em 0,38%. A inflação acumula alta de 4,24%, em doze meses.

O IPCA de setembro tende a subir em torno de 0,5%, estima André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV/IBRE. Ainda que a prévia tenha sido de 0,13%, o dado ainda foi influenciado por preços de agosto, detalha o especialista. “O IPCA-15 leva em conta preços que vigoraram entre 15 de agosto e 15 de setembro, mas o mês de agosto foi de deflação”, esclarece.

No IPCA-15, de acordo com o IBGE, a maior variação e o maior impacto positivo foram do grupo de habitação, que subiu 0,50%, enquanto o de alimentação e bebidas ficou praticamente estável, com leve acréscimo de 0,05%, após dois meses de taxa negativa.

Na inflação oficial, a expectativa é de recuperação no preço dos alimentos e pressão maior em energia elétrica. “E isso deve continuar em outubro, porque este mês já começou com bandeira vermelha patamar 2, o que faz com que a energia elétrica suba mais de preço. Então a inflação vai pesar um pouco mais nesses meses por conta dessas questões climáticas que esbarram na agricultura e na geração de energia”, detalha Braz.

Com projeção de 0,40% para esta leitura, Catherine Cruz, CIO da Integrity Wealth Management, completa que os reservatórios secaram muito mais rápido do que o esperado com a falta de chuvas, pressionando os preços de energia. “A inflação de alimentos também deve vir mais alta, o que deve fortalecer a tese do Copom para aumentar juros”, destaca Cruz, que entende que a elevação recente na Selic não foi o suficiente para ancorar as expectativas, o que requer a continuidade do ciclo e indicações mais agressivas dos membros do colegiado.

Ao monitorar ativos que vêm sendo comprados por investidores institucionais diante da perspectiva de continuidade do cenário inflacionário, Paulo Martins, CEO e fundador da Anova Research, elenca as ações de utilities que podem ser beneficiadas.

“Nossa equipe vê essa relação do setor de energia e saneamento e os ciclos de mercados, e historicamente esses setores performam bem em ambientes inflacionários. E já tem um grupo que comprou bastante, por exemplo, Cemig (BVMF:CMIG4), Copasa (BVMF:CSMG3), Sanepar (BVMF:SAPR11), todas essas empresas já possuem volumes vultosos”.

 

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.