Investing.com – O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, subiu 0,46% em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa consensual era de uma variação de 0,42% e, em abril, a elevação foi de 0,38%. Dessa forma, o indicador em doze meses passou de 3,69% para 3,93%. Essa é a primeira leitura com o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul.
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O indicador do mês passado chancela o fim de cortes da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana que vem, segundo Leandro Manzoni, analista da economia do Investing.com.
“Vale ressaltar que o principal vetor da inflação de serviços é o mercado de trabalho, no qual a taxa de desemprego está em queda e a massa salarial na máxima histórica. A dinâmica de preços no setor de serviços está se tornando preocupação na avaliação das causas inflacionárias pelo Copom”, detalha Manzoni.
“Serviços subjacentes também foram mais quentes do que o esperado, praticamente chancelando a perspectiva de que não teremos novos cortes de juros, dado que essa é a última informação relevante observada antes da reunião do Copom”, aponta Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa.
A Nova Futura Investimentos já entendia que o Copom do Banco Central havia finalizado o ciclo de flexibilização e a leitura corrobora com esse entendimento, concorda Nicolas Borsoi, economista-chefe. "No entanto, a parte de serviços está pressionada de um jeito que o BC pode ter de subir os juros em 2025", alerta.
IPCA acelera
Segundo o instituto, o resultado de maio teve pressão no grupo alimentação e bebidas, com alta de 0,62%, principalmente tubérculos, raízes e legumes, com preços em acréscimo de 6,33%. O maior impacto individual no índice foi da batata-inglesa, que disparou 20,61%. Além disso, a cebola teve alta de 7,94%, o leite longa vida subiu 5,36%, e o café moído teve acréscimo de 3,42%.
Após alimentação e bebidas, o grupo com maior impacto foi o de habitação, com alta de 0,67%, diante de reajustes em energia elétrica e acréscimos em água e esgoto.
O grupo saúde e cuidados pessoais registrou a maior variação entre todos os nove avaliados, com aumento de 0,69%, diante de reajustes em planos de saúde, com alta de 0,77%, além de itens de higiene pessoal, que subiram 1,04%, em um mês marcado pelo Dia das Mães.
As passagens aéreas subiram pela primeira vez neste ano, com alta de 5,91%, o quarto item com maior impacto no IPCA, pressionando o grupo de transportes, que registrou 0,44%.
O IBGE também mediu a inflação no Rio Grande do Sul. Com a tragédia com as chuvas que assolaram o estado, esta foi a área com maior alta na inflação, em 0,87% no município gaúcho de Porto Alegre.
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