Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm leve alta

Publicado 20.02.2025, 10:48
Atualizado 20.02.2025, 10:50
© Reuters. Anúncio de vaga de emprego em Starbucks de Nova Yorkn26/05/2021nREUTERS/Andrew Kelly

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve uma leve alta na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu em um estado sólido.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 5.000, para 219.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 15 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam 215.000 pedidos para a última semana.

Funcionários do governo federal, milhares dos quais foram demitidos nos últimos dias pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), do bilionário Elon Musk, -- uma entidade criada pelo presidente Donald Trump -- não estão incluídos nos dados.

O número de demissões historicamente baixo está mantendo o mercado de trabalho em base sólida, mas isso pode mudar à medida que os trabalhadores dependentes de contratos ou financiamentos do governo federal perderem seus empregos.

Espera-se que as demissões, o congelamento de contratações e os cortes de gastos do governo federal tenham um efeito cascata sobre as economias locais, especialmente em Washington e nos Estados adjacentes de Virgínia e Maryland, e desencadeiem cortes de empregos no setor privado.

"A redução das contratações do governo poderia sinalizar um aperto orçamentário, levando a contratações mais lentas ou a demissões em empresas privadas que dependem de gastos federais", Sung Won Sohn, professor de Finanças e Economia da Loyola Marymount University.

Por enquanto, os pedidos são consistentes com um mercado de trabalho razoavelmente saudável e fornecem ao Federal Reserve espaço para manter a taxa de juros inalterada enquanto os membros monitoram o impacto econômico das políticas fiscais, comerciais e de imigração do governo Trump, consideradas inflacionárias pelos economistas.

Os pedidos contínuos aumentaram em 24.000, para 1,869 milhão com ajuste sazonal, durante a semana que terminou em 8 de fevereiro, segundo o relatório.

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