Investing.com — O Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2023 dos Estados Unidos apresentou alta de 3,3% considerando a taxa anual ajustada, de acordo com a primeira leitura divulgada pelo Bureau of Economic Analysis nesta quinta-feira, 25. A projeção era de uma expansão de 2% e, no terceiro trimestre, a alta havia sido de 4,9%.
Também foi divulgada nesta manhã a inflação nos Estados Unidos, medida pelo núcleo de preços PCE, que apresentou alta de 2,0% no quarto trimestre, conforme esperado e em linha com os três meses anteriores. Os preços do PCE apresentaram alta de 1,7%, recuando de 2,6% no 3T23.
Os pedidos iniciais por seguro-desemprego da semana passada nos Estados Unidos chegaram a 214 mil, acima da projeção de 200 mil e do dado revisado anterior de 189 mil, segundo divulgou o Departamento de Trabalho.
Já o número de solicitações contínuas de 1,833 milhão veio acima do esperado de 1,828 milhão e do 1,806 milhão anterior.
Às 10h34 (de Brasília), os futuros da Nasdaq 100 subiam 0,37%, enquanto os da S&P 500 ganhavam 0,28% e os Dow Jones registravam acréscimo de 0,14%. No Brasil, o Ibovespa Futuros estava em valorização de 0,65% e o dólar perdia 0,22%, a R$4,9228.
Marcela Kawauti, cconomista da Lifetime Asset, avalia que a resiliência da economia americana surpreendeu os mercados novamente. “A demanda segue aquecida, apesar do recente ciclo de alta de que terminou em meados do ano passado. A força da demanda interna, somada ao mercado de trabalho aquecido e a desaceleração mais lenta que o desejado deve reforçar as apostas de que o Fed iniciará o ciclo de queda de juros apenas em meados do ano”, acredita.
A divulgação do indicam sucesso do pouso suave na economia americana, com diminuição da inflação sem recessão, aponta Ashwin Alankar, chefe de alocação global de ativos e gestor de portfólio na Janus Henderson Investors
“Os números refletem a desinflação e o ecoam a força do consumidor americano, uma surpresa para muitos, mas provavelmente o resultado de que a sensibilidade do consumidor a taxas mais altas (principalmente através de hipotecas) é atenuada, pois os consumidores garantiram taxas de financiamento registradas durante a pandemia e têm pouca exposição a taxas flutuantes”.
O especialista Janus Henderson espera que uma possível segunda onda inflacionária esteja contida desde que o Fed não corte juros “com muita ansiedade e injete liquidez no sistema”.
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