A maior queda da história acaba de começar, segundo Kiyosaki: Como reagir?
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Por Lucia Mutikani
WASHINGTON, 1 Dez (Reuters) - O setor manufatureiro dos Estados Unidos contraiu pelo nono mês consecutivo em novembro, com as fábricas enfrentando uma queda nos pedidos e preços mais altos para os insumos, uma vez que o peso das tarifas de importação persistiu.
O Instituto de Gestão de Fornecimento informou nesta segunda-feira que seu PMI de manufatura caiu de 48,7 em outubro para 48,2 no mês passado. Uma leitura abaixo de 50 indica contração no setor, que responde por 10,1% da economia.
Ainda assim, o PMI permaneceu acima de 42,3, nível que, segundo o ISM, ao longo do tempo é consistente com uma expansão da economia em geral. Economistas consultados pela Reuters previam alta do PMI para 49,0.
Na semana passada, o relatório Livro Bege do Federal Reserve informou que os gastos gerais dos consumidores caíram ainda mais em meados de novembro. Ele observou que, embora alguns dos 12 distritos do banco central dos EUA tenham relatado que a atividade manufatureira aumentou um pouco, "as tarifas e a incerteza tarifária continuaram a ser um obstáculo".
As tarifas de importação do presidente Donald Trump prejudicaram a manufatura, embora alguns segmentos tenham sido impulsionados por um aumento nos investimentos em inteligência artificial.
O subíndice de novos pedidos da pesquisa do ISM caiu de 49,4 em outubro para 47,4 no mês passado. Essa medida sofreu contração em nove dos últimos 10 meses. As tarifas aumentaram os preços de alguns produtos, reduzindo a demanda. Os pedidos não atendidos continuaram a diminuir, embora as exportações tenham melhorado ligeiramente.
Apesar da fraqueza dos pedidos, os fabricantes pagaram mais pelos insumos no mês passado, um sinal de que a inflação pode permanecer elevada por algum tempo. A medida de preços pagos da pesquisa aumentou de 58,0 no mês anterior para 58,5.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
((Tradução Redação São Paulo)) REUTERS CMO
