Governo reduz contenção de gastos de ministérios em R$20,6 bi e vê cumprimento da meta fiscal este ano
A companhia aérea irlandesa Ryanair (NASDAQ:RYAAY) considera aumentar o bônus pago aos funcionários que identificam passageiros com bagagens com excesso de tamanho, afirmou o CEO da empresa, Michael OLeary, nesta segunda, 21, em entrevista ao canal de TV irlandês RTÉ.
A Ryanair paga atualmente 1,50 (cerca de R$ 9,76) por mala interceptada, com limite de 80 (R$ 520,50) por funcionário por mês. Os passageiros, por sua vez, pagam uma taxa de até 75 (R$ 487,96) por levarem bagagem maior do que o tamanho definido ao reservar a viagem. OLeary não informou quais mudanças de valores são estudadas.
A companhia também justificou a proposta por meio de um comunicado. "Estamos determinados a eliminar a maldição das malas superdimensionadas, que atrasam o embarque e são claramente injustas para 99% dos nossos passageiros que cumprem as nossas regras de bagagem", afirmou o documento divulgado pela companhia.
Na entrevista que concedeu ao RTÉ, o executivo também afirmou que a companhia aérea opera quase integralmente com voos lotados, onde metade dos clientes tem direito a duas malas e a outra metade, a apenas uma mala. Justamente por serem voos cheios, OLeary diz defender a importância de atuar contra esse excesso de bagagens.
"Já estamos enfrentando dificuldades com essa quantidade de volumes. Essa é uma das razões pelas quais somos tão agressivos em eliminar o problema de passageiros com excesso de bagagem."
Como funciona
No modelo padrão de venda de passagens da companhia, os passageiros têm direito a uma mala de mão pequena, com peso máximo de 10 kg. Quem quiser transportar qualquer bagagem que ultrapasse esse limite, precisa desembolsar uma taxa extra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.