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Selic mantida em 13,75% ao ano: confira a repercussão no mercado

Publicado 21.09.2022, 18:58
© Reuters.

Por Leandro Manzoni

Investing.com - O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira (21) a taxa básica de juros em 13,75%, em linha com o esperado pelo mercado. No entanto, a decisão não foi unânime, como ocorreu nas últimas reuniões.

O colegiado divulgou, em comunicado pós-decisão, que vai manter a taxa Selic nesse patamar por "um período suficientemente prolongado", devido à preocupação com riscos maiores de pressões inflacionárias altistas no horizonte da política monetária (2023 e 2024). Não houve, entretanto, descarte de novas altas caso não haja um processo de desinflação e como tampouco da queda das expectativa em relação às metas de inflação.

Confira abaixo avaliação de economistas sobre a decisão, o comunicado e as consequências para os próximos pregões:

LEIA MAIS: Copom mantém taxa de juros em 13,75%; decisão não foi unânime

Bruno Viotto, economista e sócio da Acqua Vero Investimentos

"Taxa Selic veio de acordo com o esperado devido ao arrefecimento da inflação. Além disso, o fim do ciclo de alta da taxa de juros é uma sinalização positiva, principalmente, para o setor de varejo. O encerramento do ciclo altista de juros traz uma atratividade para o investidor que queira investir na renda variável”. 

Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos

"A manutenção da taxa Selic em 13,75% sinaliza cautela por parte da autoridade monetária, que deixou aberta a possibilidade de os juros voltarem a subir no futuro, caso necessário. A demanda interna e o aquecimento do mercado de trabalho podem atenuar a desinflação."

Patrícia Pereira, estrategista-chefe da MAG Investimentos

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"Comunicado sem surpresas, em linha com a nossa expectativa de manutenção da taxa de juros em 13,75% e na mensagem de que continuará vigilante no seguinte trecho: 'avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação'. A novidade ficou por conta da decisão dividida, na qual dois membros votaram por um ajuste de 25 pontos-base. 

O balanço de riscos incluiu possibilidade de alta e de queda de inflação. Como risco inflacionário, trouxe a possibilidade de um hiato do produto mais estreito, tema que deve ser discutido no Relatório Trimestral de Inflação que será divulgado na semana que vem. Já como risco de baixa, a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023 foi apontada. Vale destacar que o mercado não espera reversão dos impostos federais.

Esperamos manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo menos até o segundo semestre de 2023."

Vicente Guimarães, economista e CEO da VG Research

"Interessante e positiva a sinalização de que novos aumentos não devem ocorrer e que podemos esperar a manutenção da taxa de 13,75% por uma 'período suficientemente prolongado'. Ou seja, existe uma forte sinalização de que o “topo” do aumento dos juros já foi alcançado. O mercado já trabalha com expectativas de 11% pata 2023 e 7% para 2025, o que pode impactar positivamente a precificação das ações".

Victor Candido, economista-chefe da RPS Capital

"O Copom interrompe o ciclo de aperto após 12 reuniões, o que era algo esperado dado o tamanho do ajuste. Já vimos uma melhora nas expectativas de inflação de 2023 e projeções de 2024, subindo no Focus, estão mais contaminadas por uma questão de prêmio de risco do que por inflação.

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Com o remédio dado, a questão agora é de quanto tempo o Copom vai manter a taxa de juros nesse patamar. Acreditamos que por pelo menos uns seis meses, ou seja, provavelmente o primeiro corte de juro só em maio do ano que vem. Vamos passar agora por um período de estabilidade."

Raone Costa, economista-chefe da Alphatree Capital

"O Copom optou claramente por manter a taxa de juros e tentou fazer com que essa decisão fosse a mais dura possível. Deixou explícito no comunicado que isso não significa necessariamente um final desse ciclo de aumento, o que é uma fala bastante forte. Na minha leitura, isso é uma tentativa de o Banco Central controlar a curva de juros de mercado para que ela não comece a apresentar muitas quedas nas decisões futuras.

Normalmente, quando a gente termina um ciclo de política monetária,  o mercado começa a colocar o outro lado do ciclo nos nas decisões futuras, como vimos nas últimas semanas. Com esse tipo de comentário, que diz que possivelmente o ciclo pode continuar, o Banco Central talvez queira passar uma mensagem para o mercado, de que não se espere muitos ou nenhum corte no ano que vem".

 

Últimos comentários

agora vamos ver se a economia em si mostra força e consegue segurar o dólar
Bom, o Ray Dalio o qual deve está vendido até a tampa, disse está semana " (Ray Dalio faz previsão sombria para a bolsa se juro nos EUA subir para 4,5%)" . Em afirma que com Juros nesse patamar os preços das ações iria despencar -20%. Não sei como o dólar iria segurar nos 5,00 nessa situação..
com o Dólar não dá pra competir, mas com a estabilização da tx de juros, mostra que a nossa economia está melhor momentaneamente do que os EUA, porém temos eleições e outros fatores que ainda prejudicam o desenvolvimento
Lula disse que "se ganhar iria deixar a taxa Selic contada nos dedos das mãos" .. Kkkk 9% a.a..
Varejo, tecnologia e construção civil, agora vai. Já tenho cases pré selecionados, amanhã só executar OCs logo na abertura do pregão e vender em 2 ou 3 anos.
se petr reduzir ate la. inflacao fake cai. após eleições tudo vai subir.
O BC mostrando amadorismo novamente, dando sinalização pra mais volatilidade no câmbio. Não aumentam juros agora terão de aumentar mais juros no futuro. Essa negação aos efeitos ruins da selic em 2% é o problema, acham que vão apagar um incêndio que provocaram com uma taxa de 13,75%, num país que tem memória inflacionaria acima de 100%. Selic tá baixa, fora da realidade fiscal, tá ignorando uma subida maior do Fed, tá ignorando um dólar mais alto, estão ignorando mais inflação no futuro próximo com mais gastos do governo.
k
concordo plenamente, não pode arregar agora, até por que ano que vem ja vão furar o teto de gastos denv independente quem for eleito.
O pessoal tá achando que a bolsa vai subir por conta desse fim do aperto, o pessoal é viciad0 sem nenhum conhecimento técnico da situação. Reduzir agora os aumentos da Selic é obrigar o próprio BC a aumentar ainda mais ano que vem, não resolve, essa inflação só diminuiu pela redução do ICMS estadual, não é efeito do aperto monetário ainda, só dá pra parar de aumentar juros quando o câmbio se valorizar a patamares pré pandemia, pois é o câmbio o motivo dessa inflação no Brasil, estamos muito longe de uma falta de insumos.
Lula ganhando varejo e educacionais explodem...
kkkkk
KAKAKAKAKA
Se tá doido...kkkkkkk
agora sinal verde para o varejo !!!
Bora varejo
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