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Vendas no varejo do Brasil voltam a cair em julho e mais do que o esperado

Publicado 13.09.2016, 10:03
© Reuters.  Vendas no varejo do Brasil voltam a cair em julho e mais do que o esperado

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro voltaram a cair em julho e apagaram os ganhos do mês anterior com um resultado pior do que o esperado mesmo diante da melhora da confiança, com o setor mostrando um comportamento errático ao longo deste ano.

Em julho, as vendas varejistas recuaram 0,3 por cento sobre julho, quando haviam subido 0,3 por cento. Nos primeiros sete meses de 2016, as vendas caíram em quatro deles.

Em relação ao mesmo mês de 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira que houve queda de 5,3 por cento nas vendas, pior resultado para julho na série iniciada em 2001.

"O que dá para dizer é que há três meses as vendas estão perto de zero, quando antes vinham em movimentos de queda mais aguda. Parar de cair tão intensamente é um melhora, mas estamos longe de um recuperação", afirmou a economista do IBGE Isabella Nunes.

Os resultados foram piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters de queda de 0,10 por cento na comparação mensal e de 4,90 por cento sobre um ano antes.

Seis das oito atividades pesquisadas no varejo restrito apresentaram queda na comparação mensal.

As atividades de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e de Combustíveis e lubrificantes --que juntas respondem por cerca de 60 por cento da taxa total-- apresentaram queda de 0,3 por cento cada uma.

Já o volume de vendas do varejo ampliado --que inclui veículos e material de construção-- caiu 0,5 por cento sobre junho, quinta taxa negativa seguida com queda de 2,5 por cento em Material de construção.

Apesar do sobe e desce nas vendas visto a cada mês, as expectativas são de que a melhora da confiança ajude o varejo. Em agosto o Índice de Confiança do Comércio (Icom) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou pelo quarto mês seguido, com altas nas medições da situação atual e das expectativas.

(Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira)

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