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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Publicado 12.06.2018, 18:39
Atualizado 12.06.2018, 18:39
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Investing.com - O cenário externo positivo ajudou o Ibovespa a interromper nesta terça-feira a sequência de cinco quedas consecutivas nos últimos pregões e, assim, deixar a mínima do ano.

O principal índice da bolsa brasileira subiu 0,62% aos 72.754 pontos, impulsionado pelas valorizações de Petrobras (SA:PETR4), Vale (SA:VALE3) e dos bancos.

Os grandes destaques na ponta positiva foram a Via Varejo (SA:VVAR11) e a Embraer (SA:EMBR3), ambas com notícias de vendas das operações.

A varejista encerrou o pregão em alta de 6,7% aos R$ 21,50, aliviando os ganhos que levaram o papel a R$ 22,23 pela manhã. No noticiário está o interesse do Cassino em se desfazer de ativos para levantar 1,5 bilhão de euros.

A Embraer saltou após as 16h e encerrou o dia com alta de 6,12% após notícia da Bloomberg de que a negociação com a Boeing está praticamente concluída. O presidente Michel Temer já teria concordado inicialmente com uma joint venture.

O destaque negativo ficou com a CVC (SA:CVCB3), que recuou 4,57% a R$ 43,90. O papel tem sofrido com o receio do impacto da alta do dólar na geração de receita com a venda de pacotes de viagem e ontem foi rebaixada pelo JP Morgan para ‘underweight’.

A BRF (SA:BRFS3) caiu 2,88% pressionada pela revisão do Credit Suisse que cortou o preço-alvo do papel de R$ 28 para R$ 18, com recomendação de ‘underperform’ mantida.

O dólar oscilou entre o terreno positivo e negativo em dia marcado por dois leilões de swaps do Banco Central. A moeda fechou com leve queda de 0,11% aos R$ 3,7147.

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O risco Brasil subiu para 265 pontos, aumento de 4,3% frente aos 254 pontos de ontem, medido pelo CDS de 5 anos da dívida soberana brasileira.

Nos EUA, o S&P 500 subiu 0,17% para 2.787 pontos e o Nasdaq ganhou 0,57% a 7.704 pontos, enquanto o Dow 30 recuou 0,01% a 25.321 pontos.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta quarta-feira:

1. Todos os olhos nas previsões do Fed e entrevista de Powell

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve divulga às 15h desta quarta-feira a sua decisão sobre política monetária, com ampla expectativa do mercado da confirmação do segundo aumento de juros do ano de 0,25 p.p. para a faixa de 1,75% a 2,00%.

O grande foco dos investidores, entretanto, estará na publicação da revisão das projeções econômicas do Fed, que incluem cenários de taxas de juros, inflação, desemprego e crescimento econômico, além do aguardado ‘dot plot’.

Os investidores estão divididos se os diretores do Federal Reserve irão sinalizar um aumento do ritmo de taxas de juros no país, em um movimento que, se confirmado, deverá fortalecer o dólar e pressionar ativos de risco como commodities e mercados de países emergentes, como o Brasil.

O ‘dot plot’ é um gráfico que mostra como cada membro do FOMC vê as taxas de juros nos próximos anos. Em março, o Fed indicou que a previsão média era de um total de três aumentos de taxa em 2018, seguido por outras três em 2019.

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O equilíbrio, contudo, poderá ser desfeito se somente um dos diretores alterar sua previsão para cima, o que levaria a mediana para os quatro aumentos. Essa ligeira alteração de cenário poderia provocar uma forte movimentação do mercado para precificar a antecipação de novos juros.

A reunião e publicação dos documentos serão seguidas de entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, que poderá dar pistas sobre como o banco vê os recentes fortalecimentos de dados de inflação e emprego.

2. IBC-Br e Varejo ajustam cenário

No Brasil, os investidores locais aguardam a publicação de dados de atividade econômica e do varejo para ajudar a rever o cenário de crescimento do país. A economia vem dando sinais de que não ganhou tração e os bancos e consultorias têm reduzido as projeções do cenário-base para acomodar um crescimento menor neste ano, especialmente após a greve dos caminhoneiros.

O índice de atividade econômica (IBC-Br) será publicado amanhã às 8h30 e a expectativa do mercado é que mostre uma alta de 0,50% em abril, no que seria o segundo mês do ano de aumento, após discreta subida de 0,09% em fevereiro. Em janeiro, o índice caiu -0,56% e, em março, -0,74%.

Os dados do varejo em abril serão divulgados às 9h pelo IBGE e a previsão do mercado é que o setor tenha acelerado para +0,6%, dos +0,3% do mês anterior. Nos 12 meses, o mercado prevê aumento para 6,5%.

Como os números são referentes ao mês de abril, eles ainda não trazem o impacto da greve dos caminhoneiros deflagrada em meados do mês seguinte.

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3. Estoques de petróleo em foco

Os traders de petróleo aguardam a atualização dos dados de estoque de petróleo nos EUA, que serão divulgados às 11h30. A expectativa do mercado é que a reserva da commodity tenha recuado 2,744 milhões de barris na semana passada.

Se confirmado, poderá dar um impulso à cotação do WTI e do Brent, que têm estado sob pressão com a expectativa pela reunião da Opep na próxima semana. Parte do mercado teme que o cartel possa afrouxar o acordo de corte de produção ou sinalizar um fim do pacto nos primeiros meses de 2019.

A reunião ocorre em meio a sinais de que países do grupo elevaram a produção.

Em relatório publicado pela manhã, a Opep afirmou não ter um cenário claro para o setor nos próximos meses. "Desenvolvimentos recentes no mercado de petróleo levaram a uma incerteza pronunciada sobre o segundo semestre do ano", diz no documento.

A Opep também anunciou que a produção de petróleo dos membros subiu 35 mil barris/dia em maio, para uma média de 31,87 milhões de barris por dia, com a alta de 85,5 mil b/d da Arábia Saudita sendo a maior responsável. A maior produção, contudo, foi parcialmente compensada por quedas na Nigéria (-85,5 mil b/d), Venezuela (-42,5 mil b/d) e Líbia (-24,3 mil b/d). O Irã, que enfrentará o retorno das sanções norte-americanas, mostrou estabilidade em maio. A extração ficou em 3,829 milhões de b/d, na média do executado em 2017 e nos primeiros meses de 2018.

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Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro do WTI para entrega em julho subiu 0,39%, para US$ 66,36 por barril, enquanto Brent, em Londres, cedeu 0,89% e encerrou a sessão negociado a US$ 75,78 o barril.

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Veja todos os eventos que poderão mexer com o mercado no calendário econômico do Investing.com Brasil

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