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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Publicado 03.07.2018, 18:10
Atualizado 03.07.2018, 18:10
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quarta-feira

Investing.com - O Ibovespa engatou o quarto pregão consecutivo de ganhos ao conseguir manter o sinal positivo mesmo após Wall Street ter virado para encerrar em baixa a sessão encurtada pelo feriado.

O índice subiu 1,14% aos 73.667 pontos mostrando o sentimento otimista do investidor, que aproveitou as quedas das últimas semanas para comprar ações a um preço mais baixo. Na máxima do dia, o Ibovespa superou os 74 mil pontos, patamar que não tocava desde 8 de junho.

Nos últimos quatro dias, o benchmark da bolsa de São Paulo acumula valorização de 4,3%.

O dia foi teve um início positivo embalada pela notícia de que o governo chinês dará suporte ao iuan, em meio à forte desvalorização da moeda local. O sentimento de menor aversão ao risco levou o ETF MSCI de mercados emergentes (NYSE:EEM) a subir 1% pela manhã, antes perder força e fechar com leve alta de 0,07%.

Na bolsa de São Paulo, as ações das siderúrgicas acompanharam o sentimento positivo com a China e fecharam com ganhos de 7,2% na Usiminas (SA:USIM5), 4,0% na Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4), 2,7% na Gerdau (SA:GGBR4) e 0,5% na CSN (SA:CSNA3). A Vale (SA:VALE3), contudo, cedeu 1,6%, e ficou entre as poucas perdas do dia seguindo a queda das mineradoras internacionais.

Com grande peso no Ibovespa, os bancos foram destaque com ganhos de 4,0% no Bradesco (SA:BBDC4), 3,3% no Itaúsa (SA:ITSA4), 2,4% no Itaú (SA:ITUB4) e 1% no Santander (SA:SANB11).

O volume financeiro somou apenas R$ 8,184 bilhões, abaixo da média diária do ano, de R$ 11,9 bilhões.

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O dólar recuou 0,40%, a R$ 3,8954 na venda, depois de ir a R$ 3,9111 no pregão passado e ter registrado valorização por cinco meses seguidos de mais de 20%.

No mercado de juros, a curva dos contratos DI subiu na grande maioria dos vencimentos. O futuro mais negociado, para janeiro de 2021, subiu 0,11 p.p. para 9,32%, enquanto para janeiro de 2020 ganhou 0,09 p.p. para 8,34%. O contrato para janeiro de 2019 avançou 0,05 p.p. para 6,835 p.p..

Wall Street cede no fim de pregão curto

Os índices de Nova York acabaram a sessão com perdas após um início no terreno positivo. O expediente na bolsa terminou às 14h e não haverá negócios amanhã com a comemoração do feriado de Independência nos EUA.

O Dow 30 caiu 0,54% a 24.174 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,49% a 2.713 pontos e o Nasdaq cedeu 0,86% para 7.502 pontos.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta quarta-feira:

1. Produção industrial mede impacto da greve do setor de carga

O Brasil deverá conhecer nesta quarta-feira (4/7) o impacto real da greve do setor de carga sobre a atividade industrial. O número será publicado pelo IBGE às 9h e o consenso do mercado aponta para um recuo de 13,8% em maio.

O resultado desastroso refletirá o bloqueio de fluxos logísticos de chegada de materiais e embarque de produtos, além do desabastecimento de combustível e dificuldade de transporte dos trabalhadores, com a paralisação de diversas unidades fabris e de linhas de exportações. O número deverá ajudar os analistas a revisarem sua projeção de PIB para o ano.

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Os bancos se dividem entre os pessimistas e os muito pessimistas. O Banco Fator está em uma das pontas mais negativas com previsão de recuo de 17,2% sobre abril. O Santander e o Itaú preveem queda de 15% e 15,1%, respectivamente, enquanto o UBS está ligeiramente mais otimista com -12%.

Na comparação com o mesmo mês de 2017, o mercado projeta um tombo de -11,5%.

Se o número vier muito pior do que o consenso prevê, a expectativa é que os analistas revisem ainda mais para baixo a previsão de crescimento para 2018, renovando o sentimento negativo já observado pelo mercado nos últimos Boletim Focus.

Os próximos números antecedentes e os valores fechados oficiais ajudarão os investidores a traçar um cenário mais coerente após a greve que paralisou o país e relembrou a fraqueza do governo Temer. Analistas tentam entender se a parada de consumo e produção poderá ser recuperada nos meses seguintes com reposição de estoques e retorno das vendas ou se o setor produtivo reajustou suas operação para um cenário de menor crescimento.

2. PMIs no Brasil, China, Reino Unido e Zona do Euro

Em um pregão com expectativa de baixo volume global com o feriado de Independência dos EUA, comemorado em 4 de julho, o mercado terá dados da China, Europa e do Brasil movimentando o mercado.

Ainda nesta noite, será conhecido o PMI de Serviços Caixin da China referente ao mês de junho. A expectativa do mercado é de uma desaceleração para 52,7 a partir dos 52,9 do mês passado. O país começou a sentir os efeitos mais profundos da guerra comercial travada com os EUA com a forte desvalorização do iuan e o índice composto de Xangai está em sua sétima semana consecutiva de perdas, acumulando -13%.

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O país tenta negociar uma saída com os EUA para evitar a taxação 25% em US$ 34 bilhões de importações, que deverá ser colocada em vigor nesta sexta-feira (6/7).

Na Zona do Euro, saem os dados de PMI de Serviços e o Composto com previsão de estabilidade nos dois índices em 55,0 e 54,8, nesta ordem. Na Alemanha, o PMI de Serviços deverá mostrar equilíbrio em 53,9 e o Composto em 54,2, mesmo panorama se reflete na França com o PMI de Serviços em 56,4 e o Composto em 55,6, valores iguais a maio.

No Reino Unido, a previsão é de leve desaceleração no PMI de Serviços de 54,0, em maio, para 53,9 no mês passado.

A Markit informa amanhã às 10h os dados do PMI Composto e de Serviços do Brasil.

Também nesta quarta-feira, o Banco Central publica o fluxo cambial estrangeiro.

3. Petróleo testa novos recordes?

A commodity mostrou força compradora novamente nesta terça-feira e superou os US$ 75 o barril nos EUA pela primeira vez desde novembro de 2014 em meio à busca de equilíbrio de preços entre a perspectiva de queda na oferta de países e a compensação por parte de Rússia e Arábia Saudita.

Os investidores estão batalhando para achar o equilíbrio da cotação do petróleo no mercado internacional com noticiário movimentado entre os produtores. Hoje a referência dos EUA WTI subiu US$ 0,20 para US$ 74,14 por barril, depois de alcançar os US$ 75,27 pela manhã. O Brent avançou US$ 0,46 para US$ 77,76 por barril, com máxima de US$ 78,55 por barril no intraday.

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Os compradores seguem mostrando otimismo com noticiário com paralisação após blecaute de campo nas areias betuminosas do Canadá, que possui capacidade de entregar até 350 mil barris/dia. A Líbia viu sua capacidade de exportação reduzida em cerca de 850 mil barris/dia com conflito entre o governo central e milícias armadas.

Ainda no radar, estão o sucateamento da estatal venezuelana PDVSA, que tem bombeado cada vez menos petróleo, e a reimposição de sanções norte-americanas ao Irã, que deverá afetar fortemente a capacidade do país persa de exportar a commodity.

O Morgan Stanley (NYSE:MS) disse que espera um déficit de 600 mil barris por dia nos próximos seis meses, depois de rever suas estimativas sobre a perda do petróleo iraniano. O banco prevê que o impacto das sanções norte-americanas às exportações iranianas reduzirá os embarques em 1,1 milhão de barris por dia até o final do ano. Isso é mais alto do que as estimativas para um declínio de 700.000 barris por dia até 2019.

Pelo lado da oferta, contudo, os vendedores buscam otimismo com a expectativa de maior produção na Arábia Saudita. "O reino está preparado para utilizar sua capacidade de produção quando necessário para lidar com quaisquer mudanças futuras nos níveis de oferta e demanda", disse um comunicado do gabinete, após uma reunião presidida pelo rei Salman bin Abdulaziz.

No final de semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que conversou com o rei saudita e que ele havia concordado em elevar a extração em até 2 milhões de barris/dia.

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Com Reuters e Arena do Pavini

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Veja todos os eventos que poderão mexer com o mercado no calendário econômico do Investing.com Brasil

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