Demanda constitucionalmente impossível dos EUA barra negociações sobre tarifaço, diz Haddad
(Reuters) - O banco central da China perguntou a algumas instituições financeiras sobre suas opiniões a respeito da recente fraqueza do dólar, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
Na pesquisa realizada na semana passada, o Banco do Povo da China fez perguntas relacionadas aos movimentos do dólar, às causas de sua recente fraqueza e às perspectivas para a taxa de câmbio do iuan, disseram as fontes.
O banco central não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.
Embora o banco central chinês não tenha declarado explicitamente o objetivo de sua recente pesquisa, uma das fontes disse que a interpretou como um sinal de que as autoridades estão preocupadas com uma forte valorização do iuan em relação ao enfraquecimento do dólar.
Outra fonte diretamente envolvida na pesquisa disse que ela parecia ser uma avaliação das perspectivas do dólar à medida que as negociações comerciais com os EUA avançam.
A pesquisa foi realizada dias antes de a pausa de 90 dias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas tarifas sobre as importações de dezenas de países expirar na quarta-feira, e um mês antes do vencimento de um adiamento das tarifas de três dígitos sobre a China.
As políticas comerciais e econômicas dos EUA este ano pesaram muito sobre o dólar. O índice do dólar, que reflete o desempenho da moeda dos EUA em relação a uma cesta de seis outras moedas, teve seu pior primeiro semestre desde 1973, caindo cerca de 11%. Ele registra queda de 6,6% somente desde 2 de abril.
O iuan tem se mantido relativamente estável, no entanto, e subiu apenas 1,3% desde as tarifas do "Dia da Libertação" de Trump em 2 de abril.