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NOVA YORK (Reuters) - Os futuros do cacau na ICE ampliaram sua recente recuperação nesta quarta-feira, enquanto os futuros do café também subiram, com o café robusta pairando um pouco acima da mínima de 16 meses da sessão anterior, em meio a uma ampla oferta.
CAFÉ
* O café robusta fechou em alta de US$11, ou 0,3%, a US$3.300 a tonelada. Os preços atingiram uma mínima de 16 meses de US$3.166 na terça-feira.
* Os negociantes disseram que o mercado continua bem abastecido, impulsionado pelas safras recém-colhidas do Brasil e da Indonésia, enquanto o potencial de uma safra maior no Vietnã, maior produtor de robusta, também pesou sobre o sentimento.
* Um tour da safra de café do Vietnã projetou um aumento de 7% na próxima safra, o que está de acordo com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
* O mercado também permaneceu focado na possibilidade de os EUA levarem adiante a tarifa planejada de 50% sobre as importações de café brasileiro a partir de 1º de agosto.
* Eles observaram que o fluxo de café conilon (robusta) brasileiro para a Europa continuava limitado no momento, mas poderia aumentar se as tarifas dos EUA fossem impostas.
* O café arábica subiu 1,7%, a US$3,0135 por libra-peso.
CACAU
* O cacau em Londres subiu 69 libras, ou 1,3%, para 5.320 libras por tonelada.
* Os comerciantes disseram que os especuladores estavam reduzindo as posições vendidas, com a recente alta ganhando impulso quando o mercado rompeu a resistência em torno da média móvel de 10 dias.
* Os preços caíram para uma mínima de mais de oito meses de 4.698 libras em 17 de julho, mas desde então se recuperaram em quase 13%.
* O cacau em Nova York subiu 3,6%, para US$8.440 a tonelada.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto caiu 0,04 centavo, ou 0,2%, a 16,24 centavos de dólar por libra-peso.
* Os comerciantes disseram que o mercado permaneceu na defensiva, em parte devido às melhores perspectivas na Índia, onde as chuvas impulsionaram o plantio, e uma grande safra esperada para a próxima temporada pode levar às exportações do segundo maior produtor mundial.
* O clima também tem sido seco no Brasil, o que deve impulsionar a produção de julho.
* O açúcar branco caiu 0,2%, para US$471,40 a tonelada.
(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)