Bitcoin mostra resiliência após Fed, mas liquidez institucional recua
NOVA YORK (Reuters) - O café arábica caiu nesta terça-feira, mas o mercado continuou a não apresentar uma tendência geral clara, enquanto os operadores aguardavam para ver se os Estados Unidos imporiam uma tarifa de 50% sobre as importações do Brasil.
CAFÉ
* O café arábica caiu 5,2 centavos de dólar, ou 1,7%, a US$2,965 por libra-peso, apagando o ganho de 1,4% da sessão anterior.
* Os comerciantes disseram que o ritmo das exportações do Brasil diminuiu, já que os comerciantes esperam para ver se uma tarifa de 50% sobre os embarques para os Estados Unidos será imposta na sexta-feira.
* O U.S. Congressional Coffee Caucus tem feito lobby para que o café seja excluído das tarifas, dizendo que elas criarão desafios para o setor porque não há substitutos domésticos viáveis.
* "A implementação dessa taxa (50% de tarifa) não só levaria a uma ruptura global nos fluxos comerciais de café, mas também reduziria a demanda dos EUA. Mas não está claro se essa taxa entrará em vigor nessa data (1º de agosto) ou se haverá uma exceção para o café", disse o Rabobank em uma nota.
* O Secretário de Comércio dos EUA disse nesta terça-feira que as commodities não cultivadas nos EUA poderiam ser isentas de tarifas.
* O café robusta caiu 0,5%, a US$3.290 a tonelada métrica, depois de atingir uma mínima de 16 meses de US$3.166 na semana passada.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto fechou em alta de 0,16 centavo, ou 1%, a 16,59 centavos de dólar por libra-peso.
* Os comerciantes estavam aguardando a divulgação iminente dos dados de produção de cana e açúcar do centro-sul do Brasil, referentes à primeira quinzena de julho.
* Prevê-se que a produção de açúcar na região tenha aumentado 12,5%, para 3,3 milhões de toneladas durante o período, segundo uma pesquisa com 23 analistas publicada pela S&P Global Commodity Insights.
* O açúcar branco fechou quase estável a US$475,30 por tonelada.
(Reportagem de Nigel Hunt e Marcelo Teixeira)