Chamadas de mercado da semana

Publicado 09.11.2025, 05:12
© Reuters

Investing.com - Aqui está seu resumo Pro das principais conclusões dos analistas de Wall Street para a semana passada.

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Vodafone

O que aconteceu? Na segunda-feira, o UBS rebaixou a Vodafone Group PLC (LON:VOD) para Venda com preço-alvo de 80 pence.

Resumo: A alta da Vodafone ignora três riscos. UBS rebaixa para Venda, com preço-alvo de 80p.

Qual é a história completa? A Vodafone exibe sua reestruturação de portfólio, retornos em dinheiro e recuperação alemã, mas uma alta de +34% no ano deixa as ações sobrevalorizadas com prêmio sobre pares. O UBS aponta três problemas ignorados, rebaixando para Venda com preço-alvo de 80p.

Guerra de fibra atinge MDUs alemãs: DT pode em breve invadir o mercado com acesso facilitado. A equipe moderniza 7 milhões de unidades via joint venture OXG de €7 bilhões fora do balanço, mas o consenso ignora custos anuais de atacado de -€440 milhões. Capex mais rápido, taxas da DT ou perda de participação em banda larga arriscam -3% no FCF ajustado (-4p/ação). A participação de 44,7% na Vantage Towers negocia a um inflacionado 26x EV/EBITDAaL versus 15-18x dos pares.

Ameaças à receita espanhola — pressão de renovação da Zegona em 2028, compartilhamento de rede ou aquisição pela Telefonica SA — podem reduzir -2% do FCF (-10p/ação). Perder o EBITDA de €300 milhões da 1&1 NRA para uma aquisição da Telefonica significa -7% FCF (-10p/ação), embora a recuperação do mercado móvel possa amenizar isso.

Qorvo

O que aconteceu? Na terça-feira, o JPMorgan elevou a Qorvo Inc (NASDAQ:QRVO) para Neutro com preço-alvo de US$ 105.

Resumo: Qorvo atinge orientações, iPhone em alta.

Qual é a história completa? A Qorvo alinha-se às expectativas, refletindo a previsão do JPM. O banco vê impulso nos avanços do iPhone, com crescimento de conteúdo superior a 10% para o iPhone 17. Ganhos em aeroespacial e defesa aumentam o otimismo. Enquanto isso, as projeções para o trimestre de dezembro atendem ao consenso, com receitas caindo 7% sequencialmente, influenciadas por tendências sazonais em um importante cliente de smartphones e a retirada estratégica de mercados Android de menor nível. O JPM prevê uma queda constante nas receitas do negócio Android, encolhendo aproximadamente US$ 200 milhões anualmente nos anos fiscais 26 e 27, esperando uma taxa trimestral de US$ 100 milhões até o final do ano fiscal 27, metade dos quais virá de empreendimentos Android chineses.

Em High Performance Analog (HPA), o crescimento robusto persiste, excluindo o segmento de carbeto de silício. O foco permanece em aeroespacial, defesa, banda larga e infraestruturas sem fio. Por outro lado, o Core Semiconductor Group (CSG) prevê um platô ano a ano, atribuído à reestruturação que diminui a ênfase em setores móveis e de consumo de baixa margem. O JPM mantém seu balanço com despesas operacionais estáveis no ano fiscal 27, mesmo adotando reestruturação. Após a aquisição da SWKS, o banco eleva a classificação para Neutro. Preço-alvo revisado? Agora é US$ 105, integrando termos da transação — US$ 32,50 em dinheiro mais 0,960 ações da SWKS para cada ação da Qorvo

Kirby

O que aconteceu? Na quarta-feira, o Citi elevou a Kirby Corporation (Nova York:KEX) para Compra com preço-alvo de US$ 128.

Resumo: Citi eleva KEX para Compra. Impulsos de datacenters de IA impulsionam.

Qual é a história completa? O Citi muda KEX para Compra — 24% de potencial de alta até o alvo — como um apostador de barco fluvial detectando dados carregados no frenesi de datacenters de IA. Os analistas fixam a Power Gen explodindo com demanda de +34% CAGR (14,9GW ’25 para 64,6GW ’30), CapEx de IA aumentando +45% para US$ 2,7 trilhões, bots agênticos apenas começando. Segmento Marinha? Possível tempestade, mas recompras de ações e aumento de backlog de sistemas de energia para hyperscalers a superam.

A gestão distribui ases, diz o Citi — o potencial de alta supera os ventos contrários, a verdade é mais estranha que a ficção

Duolingo

O que aconteceu? Na quinta-feira, o KeyBanc rebaixou a Duolingo Inc (NASDAQ:DUOL) para Peso do Setor sem preço-alvo.

Resumo: Duolingo decepciona, KeyBanc rebaixa. Crescimento desacelera, previsões cortadas.

Qual é a história completa? A elevação do KeyBanc para a Duolingo dependia de ajustes no produto desencadeando aumentos de usuários e conversões pagas. A realidade morde: a orientação de reservas do 4º trimestre fracassa, forçando cortes nas previsões de 2026-27 e um rebaixamento para Peso do Setor.

A receita do terceiro trimestre atinge US$ 272 milhões, superando as estimativas; EBITDA de US$ 80 milhões ultrapassa obstáculos. No entanto, os usuários diários crescem apenas 30% ano a ano nos meses recentes — abaixo dos 36% — enquanto o banco reduz a receita de 2026 em 3% para US$ 1,25 bilhão e o EBITDA em 9% para US$ 379 milhões, já que os investimentos em ensino atrasam os resultados. A gestão aposta em aprendizado mais profundo em vez de ganhos rápidos, trocando reservas de curto prazo por lealdade de longo prazo.

O banco prevê trimestres de paciência pela frente antes que a sabedoria da coruja dê dividendos.

Trade Desk

O que aconteceu? Na sexta-feira, o Benchmark elevou a The Trade Desk (NASDAQ:TTD) para Compra com preço-alvo de US$ 65.

Resumo: Crescimento da TTD reacelerou fortemente. Ações sobrevendidas nas mínimas.

Qual é a história completa? Benchmark muda TTD para Compra, define alvo de DCF de US$ 65. A névoa macroeconômica e o arrasto da reestruturação persistem, mas os antigos demônios de crescimento desaparecem — receita do 3T excluindo política dispara 22% a/a em CTV, mídia de varejo, JBPs (agora metade do império), fogo internacional.
Bisturis de IA — OpenPath, OpenAds, Deal Desk — esculpem eficiência, eliminam temores de comoditização. EBITDA aumenta para margens de 43%, conversão de FCF salta 50%, fantasmas de tarifas silenciosos. A orientação de 18,5% do 4T exala cautela; 16x EV/EBITDA NTM atinge mínimas de cinco anos — sangue na água. A equipe aumenta estimativas, reduz CMPC.

Ações gritam sobrevendidas.

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