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Clima ensolarado impulsiona gastos do consumidor no Reino Unido em agosto

EdiçãoRachael Rajan
Publicado 03.09.2024, 09:59
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Em agosto, os gastos dos consumidores britânicos registraram um modesto aumento anual, impulsionado por maiores despesas com alimentos e bebidas em meio a condições agradáveis de verão. Esse aumento marca uma mudança após dois meses consecutivos de declínio.

O Barclays (LON:BARC) relatou um crescimento de 1,0% nos gastos dos consumidores em comparação com o ano anterior, com base nas transações realizadas com seus cartões de crédito e débito. Da mesma forma, o British Retail Consortium observou um aumento anual de 1,0% nos gastos de varejo em agosto, o mais significativo desde março.

O crescimento nos gastos está principalmente ligado a um aumento nas compras de alimentos, já que as pessoas aproveitaram o clima quente para desfrutar de atividades ao ar livre, como churrascos e piqueniques. Essas descobertas estão alinhadas com várias pesquisas de consumidores e empresas, indicando que a economia do Reino Unido está pronta para manter um crescimento constante ao longo da segunda metade de 2024, embora em um ritmo mais lento em comparação com a recuperação experimentada no início do ano, após uma leve recessão.

Jack Meaning, economista-chefe do Reino Unido no Barclays, comentou sobre as implicações da pesquisa, sugerindo uma perspectiva positiva para o apoio econômico impulsionado pelo consumidor. "O crescimento da renda real e o fortalecimento da confiança do consumidor devem se combinar com a queda nas taxas de juros para permitir cada vez mais que os consumidores coloquem seu poder de compra em ação", afirmou.

O Bank of England (BoE) havia projetado anteriormente em agosto que a economia do Reino Unido cresceria 1,25% em 2024, potencialmente superando o desempenho econômico da França, Alemanha e Itália. O país havia saído de uma breve recessão no início de 2024 e desde então tem mostrado sinais de recuperação.

O novo Primeiro-Ministro Keir Starmer estabeleceu uma meta ambiciosa de dobrar a atual taxa de crescimento econômico, aproveitando o impulso positivo observado nos padrões de gastos dos consumidores.

Reuters contribuiu para este artigo.


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