Colômbia anuncia adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento do Brics

Publicado 19.06.2025, 14:10
Atualizado 19.06.2025, 14:15
© Reuters. Presidente colombiano, Gustavo Petron23/04/2025nREUTERS/Luisa Gonzalez

BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia foi admitida no Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, uma adesão que lhe permitirá diversificar suas alianças e ter novas fontes de financiamento para projetos estratégicos, anunciou a Presidência nesta quinta-feira.

O presidente Gustavo Petro apresentou o pedido de adesão em meados de maio, durante uma visita à China, onde assinou um memorando de entendimento para aderir à Rota da Seda, um ambicioso projeto de integração global liderado pelo gigante asiático.

"A Colômbia se junta oficialmente ao Novo Banco de Desenvolvimento do Brics", disse a Presidência colombiana em sua conta no X. "Essa adesão abre novas oportunidades de financiamento para projetos estratégicos e é um passo fundamental para diversificar alianças e fortalecer a economia do país."

Petro, que enfrentou tensões diplomáticas com o presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro, disse anteriormente que a adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento busca alternativas financeiras às instituições tradicionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

Criado em 2015 pelos países do Brics, o Novo Banco de Desenvolvimento é uma entidade multilateral destinada a mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados e países emergentes.

Recentemente, o grupo incluiu o Egito, a Etiópia, a Indonésia, o Irã e os Emirados Árabes Unidos, o que o torna um contrapeso diplomático crescente às potências ocidentais tradicionais.

O presidente dos EUA advertiu várias vezes o Brics contra tentativas de desafiar a supremacia do dólar.

(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

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