Os Estados Unidos, na quinta-feira, reconheceram oficialmente Edmundo González Urrutia como o vencedor da eleição presidencial da Venezuela realizada em 28 de julho.
Com certeza, a declaração dos EUA desafia a reivindicação de vitória feita pelo atual presidente Nicolás Maduro.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em um comunicado, reconheceu a vitória de González, citando "evidências esmagadoras" e a crença do povo venezuelano.
Blinken parabenizou González por realizar uma campanha bem-sucedida, marcando a primeira vez desde a eleição de domingo que os EUA chegaram perto de reconhecê-lo como o novo líder da nação da Opep.
Os resultados das eleições foram um ponto de discórdia, levando a protestos na Venezuela. O conselho eleitoral do país já havia declarado Maduro o vencedor com 51% dos votos. No entanto, a oposição, juntamente com pesquisas independentes realizadas antes da eleição, sugerem um resultado contrastante, onde González teria recebido mais do que o dobro do apoio em comparação com Maduro.
A oposição tem sido transparente com sua contagem de votos, compartilhando contagens detalhadas em um site público, enquanto o governo não divulgou mais informações além dos totais de votos nacionais para cada candidato.
A declaração de Blinken não mencionou explicitamente a imposição de novas sanções à Venezuela, mas sugeriu possíveis ações punitivas. Mais cedo na terça-feira, foi relatado que os EUA estavam contemplando sanções adicionais em resposta à eleição disputada.
O secretário de Estado enfatizou o apoio dos EUA à restauração das normas democráticas na Venezuela e expressou prontidão para trabalhar com parceiros internacionais para fortalecer o processo. Blinken também pediu a proteção dos líderes da oposição, destacando a importância de sua segurança.
Ele enfatizou ainda que as forças policiais e de segurança devem se abster de usar violência política contra cidadãos que exercem seus direitos democráticos.
Além disso, os presidentes do Brasil, México e Colômbia pediram à Venezuela que divulgue contagens detalhadas de votos em meio à disputa em andamento sobre os resultados das eleições.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.