Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, se reunirão com seus homólogos chineses para negociações comerciais na Suíça esta semana, informaram seus escritórios na terça-feira.
Tanto Bessent quanto Greer se encontrarão com a presidente suíça, Karin Keller-Sutter, e também com seus homólogos da República Popular da China "para discutir assuntos comerciais", disseram seus respectivos escritórios em comunicado. Os dois viajarão para a Suíça em 8 de maio.
"Espero conversas produtivas enquanto trabalhamos para reequilibrar o sistema econômico internacional para melhor servir aos interesses dos Estados Unidos", disse Bessent em comunicado.
O Ministro das Relações Exteriores da China disse que o vice-primeiro-ministro He Lifeng, principal autoridade de Pequim em assuntos comerciais entre EUA e China, se reunirá com Bessent na Suíça, segundo a NBC.
As conversas marcam um possível degelo nas relações sino-americanas, depois que os dois países se envolveram em uma amarga guerra comercial durante abril. O presidente dos EUA, Donald Trump, havia imposto tarifas de 145% sobre produtos chineses, provocando medidas retaliatórias de 125% de Pequim.
A troca de tarifas abalou os mercados globais com a perspectiva de perturbações econômicas generalizadas, com dados recentes da China e dos EUA já mostrando alguma deterioração.
Os futuros dos índices de ações dos EUA - que inicialmente caíram na noite de terça-feira - subiram após o anúncio das negociações comerciais. Os Futuros do S&P 500 subiram 0,7% até as 20:15 (horário de Brasília).
O anúncio das conversas na Suíça ocorre após comentários encorajadores de autoridades chinesas e americanas, que se mostraram abertas a negociações comerciais. Bessent também alertou repetidamente que as elevadas tarifas comerciais eram insustentáveis e que espera uma desescalada em breve.
Ainda assim, resta saber se as conversas resultarão em uma desescalada comercial, especialmente com as relações EUA-China em seus piores níveis em anos.
Trump também disse na terça-feira que não tinha pressa para assinar acordos comerciais, enquanto sua administração participava de negociações comerciais com vários países. O presidente dos EUA havia anunciado tarifas "recíprocas" elevadas sobre vários grandes parceiros comerciais em abril, mas anunciou isenções nas tarifas para todos os países, exceto a China.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.