BBAS3: Banco do Brasil sobe antes do balanço; hora da virada ou ajuste técnico?
(Reuters) - James Bullard, ex-presidente do Federal Reserve de St. Louis, disse nesta terça-feira que conversou com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na semana passada, a respeito da busca por um novo chair do Fed e disse a Bessent que ficaria "feliz em proceder da forma que eles quiserem".
O presidente Donald Trump é um crítico declarado do atual chair do Fed, Jerome Powell, cujo mandato vai até maio de 2026, e quer escolher um sucessor que concorde com sua opinião de que o banco central dos EUA deve reduzir a taxa de juros.
Bessent está elaborando uma lista de candidatos que também inclui o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, o ex-diretor do Fed Kevin Warsh, o atual diretor Christopher Waller, e Marc Sumerlin, ex-assessor econômico do presidente George W. Bush.
Bullard sinalizou seu próprio apoio a juros mais baixos, dizendo à CNBC em uma entrevista que as tarifas não causarão inflação, mas parecem estar desacelerando a economia neste ano, e prevendo que o Fed concordará com essa opinião e reduzirá os juros em um ponto percentual ao longo do próximo ano, a partir de setembro.
Ele também disse que não seria "dogmático" em relação à política monetária e observou que está entre aqueles que pressionaram por juros mais altos quando a inflação estava subindo muito em 2022 e 2023.
"Aceitarei o cargo se o prepararmos para o sucesso: se pudermos proteger o valor do dólar... isso nos proporcionará juros mais baixos ao longo do tempo; se buscarmos uma inflação baixa e estável, (e) respeitarmos a independência da instituição nos termos da Lei do Federal Reserve", disse Bullard à CNBC.
"Temos que preparar isso para o sucesso, não para o fracasso. Se você quiser que alguém assuma o cargo e fracasse, chame outra pessoa; e eu realmente acho que qualquer pessoa dessa lista insistiria nisso antes de aceitar esse cargo."
(Reportagem de Ann Saphir)