Investing.com - As cinco principais notícias desta segunda-feira sobre os mercados financeiros são:
1. Petróleo cai após fortes ganhos da semana passada
Os preços do petróleo caíram acentuadamente hoje, interrompendo a forte alta da semana passada. Os futuros de petróleo dos EUA recuaram 83 centavos, ou 2,17%, e ficaram em US$ 37,27 por barril às 6h23 (fuso horário norte-americano ETZ), após recuperação de 9,7%, na semana passada, o maior ganho semanal desde o início de outubro.
Os futuros do petróleo Brent perderam 78 centavos, ou 2,07%, e foram negociados a US$ 37,11. Na semana, os futuros de petróleo Brent - referência mundial - subiram 2,74%, interrompendo uma perda de três semanas consecutivas.
Enquanto isso, o contrato de petróleo WTI manteve-se pouco mais forte que o contrato do Brent. Recentemente, o petróleo dos EUA está mais forte que o Brent, devido a sinais de que o mercado norte-americano de petróleo deve crescer de forma mais moderada, ao passo que o excesso mundial piora em 2016.
2. Ações mundiais caem em negociações fracas
Os mercados acionários mundiais apresentaram queda nas negociações fracas de hoje, porque os preços do petróleo pesaram sobre o sentimento no primeiro dia da última semana de negociação de 2015.
As principais ações asiáticas fecharam quase todas em baixa, com o índice Nikkei do Japão avançando, ao passo que as ações na China apresentaram a maior queda em um mês em meio a sinais de que as autoridades estão preocupadas com fuga de capital à medida que a economia desacelera.
Enquanto isso, as bolsas europeias apresentaram leve baixa, porque já se esperava que os volumes de negociação ficassem fracos antes do feriado de Ano Novo. Os mercados no Reino Unido permaneceram fechados para o feriado Boxing Day.
Enquanto isso, os futuros norte-americanos de ações caíram entre 0,2% e 0,3% após o feriado prolongado de Natal, sugerindo uma abertura mais fraca em Wall Street mais tarde. Os mercados financeiros norte-americanos fecharam mais cedo na quinta-feira, véspera de Natal, e permaneceram fechados na sexta-feira para o dia de Natal.
Entrando na última semana do ano, espera-se que os volumes de negociação permaneçam leves, uma vez que muitos traders fecharam seus livros em virtude do período de férias, reduzindo a liquidez no mercado e aumentando a volatilidade.
3. Dólar norte-americano recua
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,15%, ficando em 97,87 nesta segunda-feira.
O índice atingiu baixas vistas antes de o Banco Central dos EUA (Fed) ter aumentado as taxas de juros em 17 de dezembro, porque os investidores realizaram lucros de suas apostas otimistas antes de o ano acabar.
O dólar norte-americano caiu em relação ao euro, com EUR/USD ganhando 0,24%, para 1,0989. Contra o iene, o dólar norte-americano subiu 0,19%, para 120,51 (USD/JPY).
Depois do primeiro aumento da taxa de juros nos EUA desde 2006, o foco agora está no ritmo dos aumentos futuros da taxa. Com base em suas projeções, o Banco Central dos EUA (Fed) está prevendo quatro aumentos de taxas no ano que vem. No entanto, os futuros de fundos do Fed sugerem atualmente que haverá apenas dois aumentos de taxas em 2016: um em junho e outro em dezembro.
4. Ouro opera em baixa em negociações pós-Natal
O ouro caiu hoje após o fim de semana prolongado de Natal, uma vez que os investidores estão de olho nos próximos dados norte-americanos na tentativa de identificar se a maior economia do mundo está forte o suficiente para aguentar mais aumentos de taxa em 2016.
Os EUA devem divulgar relatórios importantes sobre a confiança do consumidor, vendas pendentes de imóveis residenciais e pedidos de seguro desemprego, uma vez que os traders aguardam mais indicações sobre a força da economia e sobre o caminho futuro do aumento das taxas de juros no país. Os relatórios econômicos norte-americanos mistos divulgados na semana passada não ofereceram dicas sobre a velocidade com a qual o Banco Central dos EUA elevará as taxas de juros no ano que vem.
5. Economia russa contrai 4,0%
Segundo o Ministério da Economia da Rússia, em novembro, o produto interno bruto do país contraiu 4,0% na base anual, fazendo a queda anual para o período janeiro-novembro atingir 3,7%.
É provável que a economia da Rússia contraia mais em 2016, dada a queda recente nos preços do petróleo e novas sanções econômicas.