Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 10 de outubro, sobre os mercados financeiros:
1. Wall Street aponta para abertura levemente em baixa
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura levemente em baixa, já que investidores estão monitorando os últimos movimentos no mercado de ações.
Às 06h40 (horário de Brasília), O índice blue chip futuros do Dow caía 25 pontos, ou cerca de 0,1%, os futuros do S&P 500 perdiam 2 pontos, ou cerca de 0,1%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava um declínio de 15 pontos, ou aproximadamente 0,2%.
As ações caíram nesta terça-feira depois de uma sessão agitada, com o S&P 500 fechando em baixa pelo quarto dia consecutivo, e os investidores lutando contra a subida das taxas de juros nos EUA.
Já na Europa, as mais importantes bolsas do continente estavam em baixa com os investidores digerindo os desdobramentos mais recentes no impasse entre Roma e Bruxelas sobre os planos de gastos da Itália.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam em diferentes direções. Na China, o índice de referência do continente Shanghai Composite subiu 0,2% num pregão agitado.
2. Dólar e rendimentos de títulos do Tesouro continuam em alta
Saindo do mercado de capitais, o dólar norte-americano retomou sua recuperação enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro voltaram para suas recentes máximas de sete anos.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,1%, para 95,47, não muito longe do pico de sete semanas de 95,84 alcançado na sessão anterior.
Os rendimentos do título norte-americano com vencimento em dez anos, subiram 2,3 pontos base para 3,23%, após atingirem a máxima de sete anos superior a 3,261% no dia anterior.
Os rendimentos do Tesouro aumentaram recentemente após uma série de dados econômicos otimistas que reforçaram o argumento de que o Federal Reserve aumentaria as taxas em dezembro e além disso.
3. Dados da inflação do produtor à frente
O calendário de hoje trará aos investidores os dados de setembro sobre os preços ao produtor às 9h30, que devem dar sinais mais claros sobre o ritmo da inflação e novas dicas sobre a frequência de subida das taxas do Federal Reserve até o final do ano.
Espera-se que o índice de preços ao produtor tenha subido 0,2% no mês passado e 2,8% em 12 meses, de acordo com as estimativas.
Excluindo o custo de alimentos e combustíveis, o núcleo da inflação deve ter aumento de 2,5% com base anual.
Com relação ao banco central, alguns discursos estão programados para acontecer.
O presidente do Fed de Chicago Charles Evans estará em Michigan no almoço da Câmara de Comércio Flint & Genesee; enquanto na Geórgia, o presidente do Fed de Atlanta Raphael Bostic, fará uma aparição em um evento da Associação Nacional de Diretores Corporativos em Atlanta.
O Fed elevou as taxas de juros no final do mês passado, o terceiro aumento da taxa este ano, e deve seguir com outro aumento antes do final de dezembro, levando a taxa básica de juros de 2,25 para 2,50%.
4. Investidores de petróleo monitoram o furacão Michael
O Michael tomou força e agora é considerado um "extremamente perigoso" furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson que tem 5 categorias, de acordo com o último comunicado do Centro Nacional de Furacões dos EUA.
O Furacão Michael estava produzindo ventos máximos sustentados de 210 km/h, com rajadas ainda mais fortes.
É possível que ganhe ainda mais força antes que alcance a área de Língua de Terra ou o Big Bend, na Flórida, até final do dia, disse o centro.
Parte do impacto inicial mais significativo da tempestade foi a produção de energia offshore. Os produtores do Golfo cortaram a produção de petróleo em cerca de 40% nesta terça-feira, informou a Agência Federal de Segurança e Proteção Ambiental dos EUA, enquanto retiravam o pessoal de 75 plataformas da região.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate recuavam 10 centavos para US$ 75,06 o barril.
5. Grã-Bretanha e UE mais próximos de acordo sobre o Brexit
A libra avançou depois de relatos que os negociadores têm caminhado para um acordo nos termos da separação da Grã-Bretanha e União Europeia antes de uma reunião essencial dos líderes da UE na próxima semana.
A notícia, citando diplomatas não identificados, disse que a Grã-Bretanha e a UE reduziram suas diferenças em torno da fronteira com a Irlanda, mas alguns problemas ainda não foram resolvidos.
Se um pacto Brexit for alcançado, os dois lados ainda precisam concordar com um plano para futuros laços comerciais e de segurança.
Os parlamentos do Reino Unido e da Europa precisariam então ratificar um acordo antes da separação programada para 29 de março.