Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 18 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Netflix cai com diminuição do número de assinantes nos EUA
As ações da Netflix (NASDAQ:NFLX) despencaram 11% no pré-mercado nesta quinta-feira com o decepcionante números trimestrais de assinantes.
Não só o serviço de streaming on-line perdeu 126.000 assinantes nos EUA durante o segundo trimestre, o primeiro declínio desde 2011, como também conseguiu adicionar apenas 2,7 milhões de assinantes pagos em todo o mundo, muito aquém do consenso do Factset de 5,3 milhões.
A Netflix (NASDAQ:NFLX) sugeriu que o segundo trimestre foi um pequeno deslize em seu registro, em parte devido à falta de novos conteúdos. A empresa espera se recuperar no terceiro trimestre com o lançamento da última temporada de "Stranger Things", novos episódios para "The Crown" e a temporada final de "Orange is the New Black". A projeção é de 7 milhões de novos assinantes pagos em todo o mundo.
2. IBM decepciona assim como Morgan Stanley ; balanço da Microsoft se aproxima
A IBM (NYSE:IBM) aumentou a decepção no setor tecnológico, com suas ações caindo mais de 1% no pré-mercado após divulgação do balanço trimestral na quarta-feira. Embora um desempenho positivo em seu negócio de nuvem tenha ajudado a empurrar os lucros acima da previsão, um quarto declínio consecutivo na receita do grupo no segundo trimestre pressionou as ações.
O Morgan Stanley (NYSE:MS) vai roubar os holofotes do palco de lucros, à medida que deve divulgar seus resultados na abertura do pregão. A Union Pacific (NYSE:UNP) também será acompanhada de perto depois que os números fracos da CSX, que foram tomados como prévia para a saúde mais ampla da economia real. A UnitedHealth (NYSE:UNH), a SunTrust Banks (NYSE:STI), o M&T Bank (NYSE:MTB), e a Honeywell International (NYSE:HON) também deverão divulgar seus resultados.
Os ganhos da Microsoft (NASDAQ:MSFT) trarão o foco de volta para a tecnologia após o fechamento do mercado. Os investidores estarão atentos à tendência em sua divisão de nuvem, o Azure, aos planos para a próxima atualização do Windows e às novidades sobre sua concorrência com a Amazon (NASDAQ:AMZN) para um contrato do Pentágono de vários bilhões de dólares.
3. Ações globais no vermelho enquanto preocupações comerciais dominam
As ações globais foram negociadas em baixa devido a vários sinais de que os conflitos comerciais estavam afetando as economias e os ganhos das empresas.
Wall Street terminou em baixa intradiária na quarta-feira após o The Wall Street Journal informar que as negociações comerciais sino-americanas estão paralisadas devido às restrições da Huawei pelo governo dos EUA, citando na reportagem pessoas familiarizadas com as negociações.
As exportações do Japão tropeçaram mais uma vez, caindo 6,7% em junho, enquanto a confiança dos fabricantes caiu para o menor nível em três anos em julho, devido à desaceleração do crescimento chinês.
O Banco da Coreia inesperadamente cortou as taxas de juros pela primeira vez em três anos, já que os controle de exportação do Japão sobre materiais para os fabricantes de chips da Coréia do Sul e a desaceleração na China aumentaram os riscos para a quarta maior economia da Ásia.
Na Europa, a empresa de software SAP (NYSE:SAP), a ação de tecnologia mais valiosa da região em valor de mercado, divulgou lucros baixos e destacou o impacto da guerra comercial EUA-China.
4. Pedidos de seguro-desemprego, dados do Fed de Filadélfia e mais discursos do Fed
Além dos ganhos das empresas americanas, os mercados receberão dados sobre o mercado de trabalho dos EUA e atividade industrial regional.
Os pedidos iniciais de seguro-desemprego e o índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia em julho serão divulgados às 9h30.
O influente presidente do Fed de Nova York, John Williams, estará de guarda enquanto discursa sobre a política monetária na reunião anual de 2019 da Associação de Pesquisa do Banco Central. O chefe do Fed de Atlanta Raphael Bostic também está agendado para uma aparição.
5. O petróleo se estabiliza, quebrando a perda de 3 dias
O preço do petróleo foi cotado ligeiramente em alta no comércio matinal, quebrando três dias consecutivos de quedas.
O petróleo está sob pressão nesta semana, depois que o furacão Barry causou menos danos do que o esperado no Golfo do México, sugerindo que seu impacto na produção será de curta duração.
Somando-se à liquidação desta semana, dados da Administração de Informações de Energia mostraram na quarta-feira que os estoques de gasolina e destilados aumentaram na semana passada, mais do que compensando uma queda um pouco maior que o esperado dos estoques de petróleo bruto.