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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 18.03.2019, 06:45
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 18 de março, sobre os mercados financeiros:

1. EUA está investigando a aprovação do Boeing 737 Max pela FAA

O Departamento de Transportes iniciou uma investigação sobre se houve anomalias na aprovação da Administração Federal de Aviação dos aviões do Boeing 737 Max após um acidente fatal na Indonésia em outubro passado, informou o Wall Street Journal no domingo.

A investigação está focada em um sistema de segurança de voo, suspeito de ter um papel na queda de um Boeing 737 Max 8 operado pela Lion Air da Indonésia, que caiu no Mar de Java em outubro do ano passado. Nenhuma das 189 pessoas a bordo sobreviveu.

No início deste mês, o mesmo modelo de avião operado pela Ethiopian Airlines caiu, matando todos os 157 a bordo. O ministro dos Transportes da Etiópia, Dagmawit Moges, disse no domingo que os dados preliminares recuperados do gravador de dados de voo do avião mostraram "uma clara semelhança" com o incidente indonésio.

As ações da Boeing (NYSE:BA) caíam cerca de 2,4%, para uma baixa de sete semanas de US$ 370 no pregão de pré-mercado às 6h40.

2. Proposta da Cúpula Trump-Xi pode ser adiada para junho

Uma reunião entre o presidente Donald Trump e o chinês Xi Jinping, para acabar com o atual conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, podem ser adiados para junho, informou o South China Morning News no sábado.

A reunião proposta para assinar um acordo de comércio no clube Mar-a-Lago de Trump foi inicialmente marcada para março, depois adiada para abril.

Uma fonte disse ao jornal de Hong Kong que o mais recente ponto de discórdia é uma divisão entre os oficiais da Casa Branca sobre se incluir mecanismos de fiscalização sobre as reformas comerciais chinesas, ou declarar sucesso em um acordo de princípio.

Ambos, os EUA e a China, citaram o progresso nas negociações comerciais na semana passada, mas Trump deixou explicitamente aberta a opção de sair se os termos não fossem do seu agrado.

3. Deutsche Bank e Commerzbank em negociações para fusão

Os dois maiores bancos de capital aberto da Alemanha, o Deutsche Bank e o Commerzbank, confirmaram que haviam aberto negociações sobre uma possível fusão, embora ambos também tenham advertido que um acordo estava longe de ser fechado.

As ações do Deutsche Bank (DE:DBKGn) subiram 3,4% em Frankfurt, enquanto as ações do Commerzbank (DE:CBKG) subiram 5,4% com a notícia.

O governo alemão, que detém uma participação de mais de 15% no Commerzbank após um resgate, pressionou por uma fusão devido à preocupação com a saúde do Deutsche, que tem lutado para gerar lucros sustentáveis desde a crise financeira de 2008.

4. Wall Street aponta para abertura no negativo

O mercado futuro dos EUA apontavam para uma abertura moderada, uma vez que a falta de progresso visível no término da guerra comercial Estados Unidos e China enfraqueceu o sentimento.

O índice blue chip futuros do Dow, no qual a Boeing tem o maior peso, caía 45 pontos, ou cerca de 0,2%. Os futuros do S&P 500 e o Nasdaq estavam perto da estabilidade.

Do outro lado do Atlântico, mercados europeus flutuavam em torno da linha de estabilidade, aguardando alguma definição sobre para onde o drama do Brexit estava indo.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, tem apenas três dias para conseguir a aprovação do acordo para deixar a União Europeia se quiser chegar a uma cúpula com os líderes do bloco na quinta-feira com algo a oferecer em troca de mais tempo.

Mais cedo, os mercados da Ásia subiram, com ações na China continental liderando os ganhos.

5. Fed cauteloso derruba dólar para baixa de 2 semanas

No mercado de moedas, o dólar caiu para uma mínima de duas semanas em meio a especulações de que o Federal Reserve se mostrará decididamente cauteloso em sua reunião de política no final desta semana.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava levemente em baixa aos 95,92, a mais fraca posição desde 28 de fevereiro.

Dados econômicos mais fracos do que o esperado confirmaram as expectativas de que o Fed poderia se distanciar ainda mais de qualquer aumento das taxas de juros quando seu conselho de política se reunir nesta semana. Isso enviou os rendimentos de títulos para uma baixa de 10 semanas.

O rendimento do título com vencimento em dez anos dez anos, tomado como referência, estavam em 2,59%, depois de chegar a 2,580% mais cedo, a menor desde 4 de janeiro.

- Reuters contribuiu com esta reportagem

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