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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 15.02.2019, 08:58
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 15 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:

1. Conversas comerciais entre EUA-China se arrastam

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou nesta na sexta-feira que as negociações comerciais entre Washington e Pequim foram "produtivas", mas não forneceu detalhes além da descrição.

Enquanto as negociações de alto nível acabavam em Pequim, vários relatórios da mídia citavam fontes que diziam que pouco progresso havia sido feito em questões importantes que poderiam abrir caminho para uma reunião entre os dois países.

Tendo terminado as discussões com o vice-primeiro-ministro chinês Liu He, o The New York Times relatou que Mnuchin e o secretário de comércio Robert Lighthizer se reunirão com o presidente chinês, Xi Jinping, na sexta-feira.

Especulações apontaram a possibilidade de os três discutirem a realização de uma cúpula entre Xi e o presidente Donald Trump num futuro próximo.

Separadamente, o South China Morning Post informou que as negociações comerciais de alto nível continuariam em Washington na semana que vem.

2. Bolsas globais em diferentes direções com fraqueza econômica pesando

Bolsas de valores de todo o mundo mostravam sinais mistos na sexta-feira, à medida que a falta de progresso nas negociações entre os Estados Unidos e a China pesaram e os fracos dados chineses acrescentaram a decepcionantes números de vendas no varejo divulgadas um dia antes.

As ações asiáticas suportaram o peso da liquidação, já que os fracos dados inflacionários chineses aumentaram a preocupação com as pressões deflacionárias na segunda maior economia do mundo. A inflação dos preços ao consumidor da China desacelerou inesperadamente, enquanto a inflação para as fábricas atingiu seu nível mais fraco desde setembro de 2016. O Shanghai Composite da China fechou em queda de 1,4%, enquanto o Nikkei 225 do Japão encerrou 1,2% abaixo.

Na Europa, as bolsas se esforçavam para permanecer flutuando no comércio matutino, mas os ganhos nas áreas de telecomunicações e industriais da região ajudaram a empurrar os índices mais altos no meio do dia no Velho Continente. O DAX da Alemanha ficou atrás de seus pares quando o Instituto Ifo do país avisou que a proposta de tarifas para os automóveis poderia reduzir as exportações de carros alemães pela metade.

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura estável, com os investidores resistindo após a maior queda nas vendas de varejo em nove anos. Às 8h50 o blue chip futuros do Dow subia 19 pontos, ou 0,07%, os futuros do S&P 500 avançava 2 pontos, ou 0,09 %, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 4 pontos, ou 0,05%.

Leia mais: O que acontece quando mais QE falha em reverter a recessão? - Charles Hugh Smith

3. Confiança do consumidor nos EUA em foco após as vendas no varejo despencarem

Após a queda surpresa nas vendas no varejo para dezembro divulgada na quinta-feira, o mercado estará ansioso para receber os últimos números de confiança do consumidor. A Universidade de Michigan divulgará sua medida preliminar de seu índice de sentimento do consumidor de fevereiro às 13h00.

Espera-se que o sentimento do consumidor melhore, recuperando-se da baixa de quase dois anos causada em grande parte pela paralisação parcial do governo.

A leitura assume um significado especial depois que dados mostraram na quinta-feira que as vendas no varejo - equivalentes a aproximadamente 70% da economia americana - registraram sua maior queda em nove anos.

Antes da pesquisa de confiança, o Fed de Nova York emitirá sua medida de índice de atividade industrial na região de Nova York às 11h30.

4. Pepsi e Deere avançam no calendário de relatórios

Os lucros permanecerão no centro das atenções no pregão de sexta-feira, já que a PepsiCo (NASDAQ:PEP) e Deere (NYSE:DE) destacam-se na mais recente seqüência de resultados para a período do relatório do quarto trimestre. A Pepsi aumentou seu dividendo, mas previu uma queda de 1% nos lucros subjacentes este ano, antes de uma recuperação em 2020.

Com 386 das empresas constituintes do S&P 500 já tendo reportado lucros, analistas da The Earning Scout alertaram que as taxas de batimento estão abaixo do normal, com o crescimento desacelerando e com as empresas em geral diminuindo sua orientação.

Os fabricantes de chips divulgaramm seu resultados após o fechamento de quinta-feira dando sinais mistos.

As ações da NVIDIA (NASDAQ:NVDA) subiram 5% no pregão de sexta-feira, com os investidores celebrando uma a superação de lucros e sua perspectiva de vendas anuais consenso coberto. mas Applied Materials (NASDAQ:AMAT) havia caído em torno de 1,5% em negociações estendidas, uma vez que sua orientação para o lucro atual do trimestre perdeu estimativas.

5. Trump vai declarar emergência nacional

Trump está programado para falar às 13h00 na sexta-feira, onde a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, confirmou que assinaria uma lei para evitar uma paralisação do governo e também declararia uma emergência nacional, a fim de construir o muro de fronteira do sul com o México.

Uma declaração de emergência permitiria que Trump redirecionasse os fundos para o muro que não foram incluídos no projeto de lei aprovado pelo Congresso.

A porta-voz da Câmara Democrática, Nancy Pelosi, disse a repórteres na quinta-feira que está revendo suas opções na esperança de entrar com uma ação judicial contra a declaração de emergência nacional de Trump.

"Isso não é uma emergência, e o temor do presidente não o torna um", ela explicou em uma declaração conjunta com o líder da minoria do Senado, Chuck Schumer.

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