Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 22 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. China cortará tarifas sobre automóveis e peças
Em outro sinal promissor de aquecimento das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, a China disse que irá reduzir as tarifas de importação de automóveis e de algumas peças de automóveis a partir de 1º de julho.
As tarifas para veículos qualificados serão reduzidas para 15%, a partir de 20% ou 25% atualmente, disse o Ministério da Fazenda na terça-feira, enquanto as tarifas de importação de autopeças seriam reduzidas para 6%.
Enquanto isso, os Estados Unidos e a China concordaram com as linhas gerais de um acordo para resolver a controvérsia a respeito da gigante chinesa de telecomunicações ZTE (HK:0763), segundo pessoas com conhecimento da questão em ambos os países, já que os dois lados trabalham em direção a um acordo para aliviar as tensões comerciais.
As notícias surgem após Washington e Pequim terem recuado do limite de uma guerra comercial global e terem concordado em realizar novas negociações para impulsionar as exportações dos EUA para a China.
2. Futuros do Dow aponta para mais ganhos após o rali de segunda-feira
O mercado futuro dos EUA subia, indicando que o Dow poderia ampliar os fortes ganhos da sessão anterior, já que as tensões comerciais entre os EUA e a China se dissiparam no momento.
Às 06h50, o índice blue chip futuros do Dow ganhava cerca de 50 pontos, ou em torno de 0,2%, os futuros do S&P 500 avançavam 5 pontos, ou quase 0,2%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava ganhos de 24 pontos ou cerca de 0,3%.
As bolsas norte-americanas subiram muito na segunda-feira, já que os ganhos no setor industrial ajudaram a impulsionar o índice Dow Jones acima do limite de 25.000 na segunda-feira pela primeira vez desde março.
Já na Europa, as principais bolsas do continente apresentavam cautela na metade da manhã, com a Itália liderando os ganhos, já que a tensão política no país diminuiu por enquanto.
Mais cedo, na Ásia, os mercados da região caíram uma vez que um dólar forte parece ter reduzido a demanda de ativos de mercados emergentes.
3. Mais varejistas devem divulgar resultados
Resultados de Kohl’s (NYSE:KSS) e TJ Maxx parent company TJX (NYSE:TJX), previstos para antes da abertura desta terça-feira, serão observados de perto por investidores enquanto a temporada de balanços corporativos continua a se acalmar.
Além das duas varejistas, investidores terão uma agenda razoavelmente cheia com AutoZone (NYSE:AZO), Toll Brothers (NYSE:TOL), Intuit (NASDAQ:INTU), e Hewlett Packard Enterprise (NYSE:HPE) prontas para divulgarem seus números.
4. Dólar recua de máxima de cinco meses
O dólar operava abaixo da máxima de cinco meses frente a uma cesta de moedas, tomando fôlego depois de um grande rali inspirado pelo aumento nos rendimentos dos títulos dos EUA.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, recuava 0,2% para 93,28, abaixo de 93,28, máxima de cinco meses atingida na segunda-feira.
Enquanto isso, o título do Tesouro dos EUA com vencimento em dez anos rendia 3,07% no início das negociações do dia após ter chegado, na semana passada, a 3,128%, pico de sete anos.
O calendário econômico estará quase vazio na terça-feira, com apenas o estudo regional da atividade industrial do Fed de Richmond com divulgação marcada.
5. Petróleo de volta à direção de US$ 80
A cotação do petróleo voltava a subir para US$ 80 o barril, com sustentação obtida pela preocupação de que a queda da produção de petróleo venezuelano e uma possível queda nas exportações iranianas posam reduzir ainda mais a oferta global.
O petróleo Brent, a referência global, subia US$ 0,30 e era negociado a US$ 79,52 o barril. Na semana passada, passou de US$ 80 pela primeira vez desde novembro de 2014.
O petróleo dos EUA avançava US$ 0,21 para US$ 72,56, tendo chegado anteriormente a US$ 72,72, nível mais alto desde novembro de 2014.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 17h30 (horário de Brasília) e as expectativas são de que apresente uma redução de 2,8 milhões de barris nos estoques, que seria a terceira redução semanal seguida.