As cinco principais notícias desta quarta-feira, 8 de junho, sobre os mercados financeiros são:
1. Dólar opera em baixas de 5 semanas devido a menores apostas para aumento das taxas
O dólar operou em baixas de cinco semanas em relação a uma cesta das principais moedas mundiais nesta quarta-feira, uma vez que os mercados continuaram se ajustando às expectativas menores para um aumento das taxas no curto prazo do Banco Central dos EUA (Fed)
A presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, disse no início da semana que o banco central pretende aumentar as taxas de juros, mas não fez nenhuma indicação sobre o momento dos aumentos da taxa, dando um passo para trás no discurso de “nos próximos meses", utilizado em seu pronunciamento no dia 27 de maio.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,13% para 93,72, o nível mais baixo desde 5 de maio.
2. Petróleo opera em nova alta de 8 meses devido a apostas para queda da oferta nos EUA
Os preços do petróleo somaram-se aos ganhos da madrugada no pregão europeu desta quarta-feira, atingindo uma nova alta de oito meses em meio à especulação de que os dados semanais sobre as reservas, que devem ser divulgados até o final da sessão, mostrarão que os estoques de petróleo nos EUA aumentaram a um ritmo mais rápido do que o esperado na semana passada.
A Energy Information Administration dos EUA deve divulgar seu relatório semanal sobre as reservas de petróleo às 14h30min. GMT, ou 10h30min. ET, em meio às expectativas para uma queda de 2,8 milhões de barris.
Após o fechamento dos mercados na terça-feira, o American Petroleum Institute (API), um grupo do setor petrolífero, informou que os estoques de petróleo nos EUA caíram em 3,6 milhões de barris na semana encerrada em 3 de junho, em comparação com as expectativas para uma queda de 3,5 milhões de barris.
Os futuros de petróleo dos EUA subiram 0,89% para US$ 50,81 às 09h58min. GMT ou às 05h58min. ET, ao passo que o petróleo Brent ganhou 1,03% para US$ 51,97.
3. Banco Mundial corta projeção de crescimento mundial
Após o fechamento na terça-feira, o Banco Mundial cortou sua projeção do crescimento mundial para 2,4% em 2016, de uma estimativa anterior de 2,9% devido aos persistentes baixos preõs das commodities, à demanda lenta nas economias desenvolvidadas, ao fraco comércio e à queda dos fluxos de capital.
Nos EUA, uma queda acentuada no investimento do setor de energia e as exportações mais fracas também diminuirão oito décimos de um ponto percentual da projeção de 2016 do Banco Mundial, trazendo crescimento para 1,9%.
4. Importações chinesas despertam esperança de estabilização
As exportações da China caíram mais do que o esperado em maio, uma vez que a demanda mundial permaneceu fraca de uma forma persistente, mas as importações superaram as projeções, aumentando a esperança de que a segunda maior economia do mundo pode estar se estabilizando.
As exportações caíram 4,1% ano a ano, pior do que a queda esperada de 3,6%, mas as importações recuaram apenas 0,4%, em comparação com as projeções para uma queda de 6,0%.
5. Rendimento dos títulos alemães atinge baixa histórica com BCE aderindo a compras de títulos corporativos
O rendimento dos títulos de 10 anos da Alemanha atingiu uma nova baixa histórica nesta quarta-feira, uma vez que a demanda por ativos que representam portos-seguros aumentou em meio a preocupações com a saúde da economia mundial e a incerteza antes do referendo deste mês sobre a adesão do Reino Unido à da União Europeia.
Os títulos de 10 anos da Alemanha atingiram uma baixa recorde de 0,033% nesta quarta-feira.
A baixa histórica ocorreu no dia em que o Banco Central Europeu (BCE) começou a sua incursão no mercado de títulos corporativos como parte de seu esforço para estimular a economia da zona do euro.
O BCE anunciará a lista de participações no dia 18 de julho e planeja atualizá-la todas as segundas-feiras.