Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 12 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas globais começam a semana em modo de rali
Bolsas de valores de todo o mundo têm um bom início de semana após o relatório de empregos dos EUA ter conseguido impressionar com sua força ao mesmo tempo que reduzia temores de inflação e aumentos mais rápidos das taxas de juros, uma proeza que aguçava o apetite ao risco em todo o mundo.
A maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta, com vários índices com ganhos de 1% ou mais. O Hang Seng de Hong Kong e o Nikkei do Japão tiveram os melhores resultados, fechando em alta de cerca de 2% e 1,8%, respectivamente.
Na Europa, a maior parte das bolsas do continente negociava em alta no pregão de metade da manhã, com todos os setores em território positivo. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600, medida mais ampla dos preços de ações da região, subia em torno de 0,4%, preparado para seu sexto dia seguido de ganhos.
Enquanto isso, em Wall Street, o mercado futuro dos EUA subia, uma indicação de que as bolsas podem estar prontas para avançarem a partir de onde pararam na semana passada.
Os futuros do Dow avançavam 90 pontos, ou cerca de 0,3%, a partir do fechamento de sexta-feira, ao passo que os futuros do S&P 500 avançavam 9 pontos, ou 0,3%, e os futuros do Nasdaq 100 estavam em alta de 41 pontos, ou cerca de 0,6%.
Não há grandes relatórios de resultados em pauta hoje, já que a temporada de balanços do quarto trimestre continua a se acalmar.
Todos os três maiores índices norte-americanos de ações tiveram ganhos em torno de 1,7% na sexta-feira, com o índice de tecnologia Nasdaq atingindo nova máxima histórica após o relatório de empregos.
2. Dólar perde força, rendimentos de títulos dos EUA sobem
O dólar norte-americano caía, perdendo parte de sua força recente após o relatório de empregos divulgado na sexta-feira ter mostrado que houve aumento na criação dos empregos nos EUA em fevereiro, o maior em mais de um ano e meio, mas uma desaceleração no aumento dos salários apontava para um aumento apenas gradual na inflação.
Isso reduziu expectativas de quatro aumentos de juros do Federal Reserve neste ano.
O índice dólar, que avalia a moeda norte-americana frente a uma cesta de seis principais rivais, recuava 0,2% para 89,95. Na última sexta-feira, chegou a 90,36, melhor nível desde 1º de março.
Enquanto isso, o título do Tesouro dos EUA com vencimento em dez anos rendia 2,97%, voltando a se dirigir a 2,957%, máxima de quatro anos atingida no mês passado.
O calendário de segunda-feira não traz importantes divulgações de dados. No entanto, investidores aguardam os relatórios sobre a inflação dos EUA e as vendas de varejo nos EUA, que serão divulgados nesta semana, com o intuito de avaliar como esses números impactarão a perspectiva de política monetária do Fed até o fim do ano.
3. Petróleo cai antes da atualização mensal sobre produção de shale oil
A cotação do petróleo caía após ter subido cerca de 3% na sessão passada, já que agentes do mercado aguardavam a atualização mensal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) sobre os níveis de produção de shale oil, a serem divulgados ainda hoje.
Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) recuavam US$ 0,28, ou 0,6%, para US$ 61,66 o barril, ao passo que contratos futuros de petróleo Brent tinham perdas de US$ 0,46, ou 0,7%, e o barril era negociado a US$ 65,03.
Empresas de energia norte-americanas reduziram na semana passada o número de sondas em atividade pela primeira vez em dois meses; a redução foi de quatro e o total ficou em 796, afirmou a Baker Hughes, prestadora de serviços de energia, na sexta-feira.
Apesar de uma menor contagem de sondas, que é um indicador prévio do resultado futuro, a produção norte-americana de petróleo chegou à máxima histórica de 10,37 milhões de barris por dia, ficando acima dos níveis de produção da Arábia Saudita, principal exportador do mundo, e aproximando-se dos níveis da Rússia, maior produtor de petróleo do mundo.
4. Bitcoin salta de volta ao nível de US$ 10.000 após debandada da semana passada
A cotação do bitcoin voltava a se dirigir à marca de US$ 10.000, recuperando-se após ter caído 18% na semana passada.
A maior moeda virtual do mundo em termos de capitalização de mercado avançava em torno de 14% para US$ 9.794,50, registrando ganhos em torno de US$ 1.100.
Outras importantes criptomoedas também estavam em alta, com o ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, avançando cerca de 7% para US$ 736,09.
O ripple, terceira maior criptomoeda, tinha ganhos em torno de 5% e era negociado a US$ 0,82334.
5. Próximo assessor econômico de Trump?
Donald Trump, presidente norte-americano, está seriamente considerando Christopher Liddell, ex-executivo da Microsoft (NASDAQ:MSFT) e da General Motors (NYSE:GM), para substituir Gary Cohn, seu principal assessor econômico que se demitiu na semana passada após Trump ter decidido impor tarifas de importação sobre aço e alumínio.
Liddell é atualmente o diretor de iniciativas estratégicas da Casa Branca e trabalhou em estreita colaboração com Jared Kushner, genro do presidente e seu principal conselheiro, quanto a esforços para agilizar e atualizar as funções do governo.