Bitcoin perde força com cautela global após sinais mistos do Fed
SÃO PAULO (Reuters) - Os fundos de investimentos brasileiros tiveram captação líquida de R$20,1 bilhões em setembro, recuperando-se após registrarem em agosto resgate líquido de R$5,9 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A melhora no mês passado teve suporte do segmento de renda fixa, que apurou uma entrada líquida de R$42,9 bilhões, após um saldo negativo de R$3,8 bilhões em agosto.
ETFs também foram destaque positivo, com captação líquida de R$2,6 bilhões em setembro, melhorando em relação ao mês anterior, quando teve entrada de R$978,2 milhões.
Na contramão, FIDCs, multimercados e ações tiveram resgates líquidos de R$7,8 bilhões, R$5,4 bilhões e R$3,4 bilhões, respectivamente, após saldo negativo de R$2,3 bilhões, captação líquida de R$1,5 bilhão e entrada líquida de R$324,1 milhões em agosto, conforme os dados da Anbima.
Os números de agosto foram ajustados em relação aos anteriormente divulgados para inclusão de dados retroativos.
Com o resultado de setembro, os fundos de investimentos brasileiros agora acumulam uma entrada líquida de R$110,9 bilhões no ano. No mesmo período de 2024, esse saldo estava positivo em R$301,9 bilhões. Em todo o ano passado, o setor registrou captação líquida de quase R$116 bilhões.
Os números do acumulado de 2025 também são apoiados pela performance do segmento de renda fixa, com entrada líquida de R$150,2 bilhões, enquanto os fundos multimercados registram saída líquida de R$73,3 bilhões e os de ações mostram resgate líquido de R$50,4 bilhões.
(Por Paula Arend Laier)